Falso entregador mata jovem após vítima se ajoelhar e afirmar não ter nada

Caso de latrocínio aconteceu no Jabaquara, Zona Sul da capital; "Eu não tenho nada", disse Renan Silva, de 20 anos, ajoelhado, antes de levar quatro tiros

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
27 abr 2022, 17h59

Imagem de câmera de segurança mostra rua com moto encostada na calçada e um homem ajoelhado, ao fundo, e outro em pé, com uma mochila laranja nas costas — Registro de câmera de segurança mostra momento de abordagem de motoqueiro disfarçado de entregador; operação sufoco quer inibir esses crimes (Redes sociais/Reprodução)

Nesta segunda-feira, na região do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, um jovem de 20 anos foi morto após se ajoelhar e dizer não ter nada para falso entregador que tentava roubá-lo.

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Renan Silva Loureiro caminhava com a namorada quando foi abordado por um homem em uma moto usando uma mochila do aplicativo Rappi. Após reagir, Renan se ajoelhou e disse “eu não tenho nada”. O falso entregador atirou quatro vezes contra Renan e levou o celular da namorada da vítima. O jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O caso foi registrado como latrocínio e toda a abordagem foi registrada por uma câmera de segurança. Após o caso, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (26), que irá convocar representantes dos aplicativos de entrega para debater sobre os crimes cometidos por falsos entregadores.

“Estou convidando todos os aplicativos, iFood, Rappi, para que eles possam nos ajudar no combate à criminalidade. Não adianta nós termos um novo momento na sociedade e achar que a própria polícia vai resolver tudo”, disse Garcia.

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