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Em dois dias, três mulheres são assassinadas por parceiros em SP

O caso mais recente aconteceu nesta segunda-feira (21), no Jardim Ângela, na Zona Sul

Por Estadão Conteúdo
22 ago 2017, 11h52

Ao menos três mulheres foram mortas por parceiros ou ex-parceiros na capital paulista entre a madrugada de domingo (20), e o final da tarde desta segunda-feira (21). Os feminicídios foram registrados pelos órgãos de segurança em um intervalo de apenas 36 horas.

O caso mais recente aconteceu no Jardim Ângela, na Zona Sul da capital. Por volta das 16h30 desta segunda, um homem abordou uma viatura da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para informar que o filho dele havia estrangulado a namorada. Os guardas confirmaram a morte da jovem na casa da família, segundo a Polícia Militar (PM). O criminoso foi preso e encaminhado ao 47º Distrito Policial (DP).

Mais cedo, por volta das 14h, uma mulher morta com um tiro na cabeça foi encontrada na Avenida do Estado, próximo à Avenida Cruzeiro do Sul, no Bom Retiro, na região central da cidade. O autor do crime, que é policial militar, se entregou cerca de duas horas depois na delegacia do 12º DP e admitiu ter atirado e matado a ex-mulher. Os nomes das vítimas e dos criminosos nesses dois casos não foram revelados pela polícia até o momento.

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No final da madrugada de domingo (20), um delegado da Polícia Civil matou a mulher com um tiro na cabeça em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. A vítima foi a juíza Cláudia Zerati, de 46 anos, que atuava na Justiça do Trabalho de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O marido, Cristian Sant’ana Lanfredi, de 42, se matou após cometer o crime.

A Polícia Civil informou que Lanfredi havia se licenciado da instituição para exercer cargo comissionado no Legislativo. A família afirma que o afastamento da função de delegado foi motivado por uma depressão profunda. A investigação ficará a cargo do 23º DP.

Com os três novos casos, o total de feminícidios no Estado de São Paulo chega a 57 desde o início de 2017. Doze das mulheres que foram vítimas dos assassinatos moravam na capital paulista. O número é quase 15% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

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