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Mulher que ofendeu fiscal no Rio quebra silêncio: “Fui mal interpretada”

Frase dita por Nívea Valle Del Maestro repercutiu e a fez perder o emprego

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 jul 2020, 13h30

A mulher que causou polêmica ao aparecer ofendendo um fiscal da Prefeitura do Rio no último fim de semana disse que “foi mal interpretada“. Nívea Valle Del Maestro deu uma entrevista ao G1 e comentou o episódio. “Não é arrependimento. Hoje posso reconhecer minha alteração de voz e meu tom foi mal interpretado. Se a gente se arrepende de alguma coisa, é de ter saído de casa”, afirmou.

A discussão foi revelada em reportagem do Fantástico no último domingo (5). Enquanto fazia uma inspeção, o superintendente de Inovação, Pesquisa e Educação em Vigilância Sanitária, Fiscalização e Controle de Zoonoses da prefeitura, Flávio Graça, questionou a aglomeração que acontecia em uma rua da cidade. 

Ao chamar o marido de Nívea de cidadão, ela retrucou: “Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você”. 

“Ele [o fiscal] respondia: ‘Cidadão, vai lá na prefeitura para ver o procedimento’. Aquilo dava a entender que ele não tinha obrigação de responder. Então, esse ‘cidadão’ se tornou algo pejorativo, não era um substantivo. Senti aquilo de uma forma agressiva. Naquele momento, eu interferi e disse que ela um engenheiro civil formado. Quando disse “melhor do que você”, quis dizer que ele sabe o que fazer aqui e fiscal, não. Ele não dava provas técnicas do que estava fazendo. O que eu quis naquele momento foi, de forma alguma, humilhar aquela pessoa. Eu nem conheço aquela pessoa. Ali, eu estava nervosa, queria defender meu marido”, contou Nívea.

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Ela disse que foi mal interpretada. “Minha frase ficou descontextualizada. Sei que tenho tom de voz alta, tenho sangue italiano, e às vezes se torna agressivo no calor da emoção. Mas em momento algum eu desacatei ou quis diminuir o rapaz”, falou ao portal. 

Nívea perdeu o emprego depois que a reportagem foi ao ar e o marido dela revelou que está com medo de sair às ruas. “Estamos pedindo a amigos médicos que nos prescrevam calmantes para podermos dormir. Por mais que a gente tenha cometido um erro, o que está acontecendo com a gente é desproporcional. Uma coisa é receber uma crítica – outra é essa condenação que estamos recebendo. A gente perdeu tudo, a gente perdeu tudo”, lamenta Nívea.

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