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Linha 10 da CPTM está paralisada nesta terça

Linha 7 opera com restrições; o funcionamento do Metrô de São Paulo é normal

Por Estadão Conteúdo
11 abr 2017, 09h17
Movimento de passageiros na Estação Luz da CPTM, na região centra, na manhã desta terça-feira (11).  (Marivaldo Oliveira / Código 19 / Estadão Conteúdo/Veja SP)
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Duas das seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) são afetadas por paralisação de funcionários nesta terça-feira (11) em São Paulo. A Linha 10-Turquesa é a única completamente fechada desde o início do dia. Já a 7-Rubi opera com restrições: os trens têm intervalos maiores entre as Estações Palmeiras-Barra Funda e Francisco Morato, e há ônibus que substituem o trajeto entre os Terminais Francisco Morato e Jundiaí, paralisado.

A partir da Barra Funda, os passageiros também podem fazer transferência gratuita para as Linhas 3-Vermelha do Metrô ou 8-Diamante da CPTM. A CPTM conta nesta terça com quatro linhas operando integralmente: 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira. O funcionamento do Metrô de São Paulo é normal.

Não há previsão de que a Linha 10 também tenha atendimento com ônibus, em função da demanda maior de passageiros, segundo a CPTM. Os ônibus disponibilizados na Linha 7 são da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), por meio do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese).

As duas linhas afetadas têm circulação média de 780 000 passageiros por dia. A paralisação parcial começou à 0 hora desta terça. O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo reúne os trabalhadores às 15h para avaliar se o protesto irá se estender até o final do dia.

A categoria reivindica o cumprimento de um acordo para o pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2016. O valor seria pago integralmente no dia 31 de março deste ano, mas, segundo o sindicato, a empresa pagou apenas uma parcela até agora.

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Em nota, a CPTM informou que a segunda parcela (50%) do PPR será paga no dia 16 de junho, com valor corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) acumulado nos meses de abril e maio deste ano. A companhia alega ajustes financeiros para parcelar o pagamento.

A CPTM ressaltou que o sindicato não está cumprindo a determinação judicial de manter ao menos 75% da operação nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h). Nos demais horários, o porcentual mínimo exigido pela Justiça seria de 60% dos funcionários. O descumprimento da liminar pode impor ao sindicato uma multa diária de 100 000 reais.

A direção da CPTM afirma que “buscou todas as alternativas para chegar a acordo com a entidade, e espera que seus empregados adotem postura responsável em favor da continuidade dos serviços prestados à população”.

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