Homem enforca a mulher, avisa a filha e se mata no interior

Fabiano Claro descreveu com detalhes o local onde o carro do casal estava, num espaço ermo da Fazenda Macedônia, em Itatinga

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 10 abr 2017, 17h58 - Publicado em 10 abr 2017, 17h55

Corpos foram sepultados no Cemitério Municipal de Itatinga, a 222 quilômetros da capital (Wikimapia/Veja SP)

Um homem usou uma corda para asfixiar e matar a mulher, no domingo (9), em Itatinga, interior de São Paulo. Após o crime, ele enviou mensagens de celular à filha do casal informando o local em que o corpo da mãe dela estava, na Fazenda Macedônia, no Distrito do Lobo, e avisando que se mataria. Em seguida, usou a mesma corda para se enforcar em uma árvore. A Polícia Civil investiga a hipótese de crime passional.

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De acordo com familiares, o homem, Fabiano Claro, de 40 anos, havia brigado com a esposa, Rosilda Schneider Claro, de 37, por ciúmes. Na noite de sábado, 8, o suspeito convidou a vítima para ir à fazenda. Na madrugada de domingo, ele enviou um SMS para a filha dizendo o que tinha feito e avisando que também se mataria. Fabiano descreveu com detalhes o local onde o carro do casal estava, num espaço ermo da fazenda.

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O corpo da mulher, com marcas do enforcamento, foi encontrado no porta-malas. Em local próximo, foi achado o corpo do homem, pendurado em uma árvore com a corda no pescoço. O casal deixou quatro filhos. Os corpos foram sepultados nesta segunda (10), no Cemitério Municipal de Itatinga. A polícia abriu inquérito para investigar o caso.

Facadas

Em Campos Novos Paulista, também no interior, uma mulher de 31 anos foi presa depois de matar o marido a facadas, no início da noite de domingo (10). De acordo com testemunhas, o homem de 28 anos estava num bar, quando a mulher desceu de um carro e, após uma discussão, o atingiu com uma facada nas costas. A vítima foi levada ao Centro de Saúde, mas não resistiu. Um homem que estava no carro com a agressora ajudou-a a fugir, mas os policiais localizaram a suspeita na cidade de Planalto. Ela foi levada para a Cadeia Pública de Lutécia. A polícia não divulgou a identidade dos envolvidos.