Eletricista é assassinado após cortar energia de academia na Zona Leste
Funcionário terceirizado da Enel foi baleado e morreu após prestar serviço de corte por inadimplência; empresário foi preso em flagrante
Um funcionário terceirizado da Enel foi assassinado após prestar serviço de corte de energia em uma academia na Zona Leste, na tarde desta quarta-feira (13).
Segundo a empresa de energia e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um empresário de 44 anos, dono do estabelecimento comercial, disparou contra a vítima após uma discussão motivada pelo corte de energia, realizado por inadimplência.
O criminoso foi preso em flagrante por homicídio após confessar o crime. Ele foi encontrado no mesmo dia em seu imóvel, na Avenida Manoel dos Santos Braga, e confirmou que “matou a vítima após uma discussão devido o homem ter desligado a luz elétrica do seu estabelecimento comercial”.
A vítima, de 27 anos, chegou a ser socorrida no hospital da região mas não resistiu aos ferimentos. O indiciado foi encaminhado para audiência de custódia e o caso foi registrado como homicídio consumado no 24° DP (Ponte Rasa).
A Enel se pronunciou sobre o caso, afirmando que “repudia veementemente o ato de violência cometido” e que “acompanhará as investigações das autoridades policiais para que esse crime não fique impune”.
Leia a nota completa da Enel
“A Enel Distribuição São Paulo repudia veementemente o ato de violência cometido na tarde desta quarta-feira (13) contra um eletricista de uma empresa parceira da companhia, durante uma atividade de corte de energia em um estabelecimento comercial no bairro Ermelino Matarazzo, zona leste da capital. Após realizar o serviço de corte por inadimplência, o prestador de serviço foi baleado e morreu depois de ser socorrido e levado ao hospital. A companhia está em contato com a empresa parceira para que seja prestada assistência à família do colaborador. A Enel informa que foi registrado boletim de ocorrência e que acompanhará as investigações das autoridades policiais para que esse crime não fique impune”.