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Primeiro laudo da perícia deve ficar pronto na próxima semana

Peritos relatam ao <em>SPTV</em> que pai pode ter sido morto dez horas antes dos outros familiares

Por Juliana Deodoro e Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h44 - Publicado em 9 ago 2013, 13h20

Deve ficar pronto na próxima semana o primeiro documento pericial sobre o crime da Brasilândia: os laudos cadavéricos que atestarão a hora em que cada pessoa da família foi morta. Os dados são essenciais para entender a sequência cronológica dos assassinatos e apontar se houve ou não a presença de outras pessoas na cena do crime. Por enquanto, o principal suspeito continua sendo Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, o Marcelinho. 

Segundo o SPTV deste sábado (10), o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, pai de Marcelo,  pode ter sido morto dez horas antes dos outros familiares, de acordo com relato de médicos legistas que trabalham no caso. Os dados serão confirmados junto com a perícia ao longo da próxima semana.

Na tarde de sexta (9), professores de Marcelo Eduardo Pesseghini foram prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas a polícia não divulgou o teor dos relatos. Mais cedo, a informação de que a família teria sido dopada horas antes do massacre, divulgada pela TV Record, foi desmentida em nota oficial da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O órgão afirma que não há nenhum laudo pronto e que também não tem informações sobre o que foi encontrado no computador de Marcelinho  – a TV também disse que o menino teria feito pesquisas sobre “como dopar pessoas” e “sono profundo” na internet. 

 

Pela manhã, o portão de entrada da casa onde moravam os policias Luís Marcelo e Andréia Pesseghini, o filho Marcelo e a avó Benedita Bovo estava pichado. Entre vários símbolos havia a frase “Que a verdade seja dita”. Apesar das evidências apontadas pela polícia, parentes, amigos e vizinhos não acreditam que o garoto teria sido o responsável pelas execuções.

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Na quinta-feira (8), o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), disse ter evidências de que Marcelo sabia atirar e dirigir. Segundo ele, as informações são de um policial que trabalhava com a mãe do garoto, era amigo e vizinho da família.

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O delegado afirmou ainda que o melhor amigo do garoto, o mesmo que prestou depoimento na terça (6) e revelou a vontade de Marcelinho de matar os pais, disse ainda que ele costumava repetir: “hoje é meu último dia na escola, amanhã não venho mais”.

 

Caso

Luis Marcelo Pesseghini pertencia à Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e sua mulher, Andréia Regina Bovo Pesseghini, era cabo da PM. O casal e o filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, foram encontrados mortos por disparo de arma de fogo na sala de casa. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um revólver .40 foi achado na mão esquerda do menino, sob o seu corpo.

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Em uma outra casa, no mesmo terreno, a mãe de Andréia, Benedita Oliveira Bovo, e sua tia, Bernadete Oliveira da Silva, foram encontradas mortas em camas diferentes, mas no mesmo quarto. Na garagem havia uma mochila com uma faca, uma pistola 32 e outros objetos.De acordo com a SSP, uma vizinha teria estranhado o fato da casa estar aberta, com as luzes acesas e ninguém atender. Por isso, chamou a polícia.

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