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Após muro de vidro, raia olímpica da USP terá corredor verde

Placas instaladas pelo então prefeito João Doria (PSDB) a partir de 2018 apresentam problemas há anos; novo projeto está sob a gestão da universidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 mar 2022, 16h39 - Publicado em 22 mar 2022, 15h03

A Universidade de São Paulo (USP) decidiu implementar no muro de vidro da raia olímpica, na Marginal Pinheiros, um “corredor verde”. A decisão foi anunciada na segunda-feira (21) pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior em entrevista à CBN.

“O projeto que me foi apresentado, e que eu achei bastante interessante, foi a mudança de conceito. Ou seja, nós saímos de um conceito de muro, seja ele de tijolo, seja de vidro, para o conceito de um corredor verde, um corredor ecológico que muda as características daquela região, daquele limite entre a universidade e a Marginal Pinheiros”, declarou Carlotti Junior à emissora.

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O muro de vidro foi instalado em 2018 na gestão de João Doria (PSDB) como prefeito de São Paulo. Ao longo dos anos, foram constantes os problemas de vidros quebrados.

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“O projeto envolve a permanência de tudo o que foi feito. Será aproveitado tudo o que já foi realizado. Naquele espaço vazio onde os vidros estão quebrados ou aqueles ainda que não foram instalados, nós vamos colocar gradis e com bastante verde nesses gradis. Aumentar a quantidade de verde tanto do lado da Marginal, quanto do lado da raia olímpica”, completou o reitor.

Com custo de aproximadamente 20 milhões de reais, o muro de vidro foi bancado em forma de doação por 55 empresas privadas, que responderam a um chamamento publicado no Diário Oficial para a realização de um projeto de revitalização da Raia Olímpica.

Segundo o reitor Carlotti Junior, há atualmente 45 vidros quebrados. “A velocidade de quebra desses vidros, desses 45 vidros, não é muito grande, eles demoraram mais de anos, nós já temos mais de 500 vidros instalados. Então aqueles vidros que não quebraram, nós não vamos tirar pra mudar o sistema. Só vamos fazer se for necessário. Isso fala muito à favor da economia também, quer dizer, não vamos mudar uma coisa que não há necessidade, se precisar, aí nós vamos fazer essa troca”, informou.

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O projeto do novo corredor foi apresentado pela arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, nova prefeita do campus da USP. “Para a raia olímpica, o corredor verde será multifuncional, com funções de estética, de drenagem de contenção de encostas da raia e de minimização da poluição acústica e atmosférica”, disse ela em entrevista ao jornal da USP. O projeto está sob a gestão da universidade.

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