“Este ponto está sendo alvo de bandidos”, alerta cartaz em frente ao HC

Polícias lançaram nesta segunda ação para tentar aumentar sensação de segurança na cidade de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 22 mar 2022, 11h45 - Publicado em 21 mar 2022, 19h17

Cartaz em ponto de ônibus avisa que local é alvo de bandidos — (Vinicius Tamamoto/Veja SP)

Ainda não se sabe como ele foi parar lá, mas um cartaz pregado no vidro de um ponto de ônibus na avenida Doutor Arnaldo, em frente ao Hospital das Clínicas, na zona oeste da cidade de São Paulo, alerta para um problema que vem se agravando na cidade: a sensação de insegurança.

“Atenção. Este ponto está sendo alvo de bandidos. Fique atento (a)”, informa o texto.

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Para justamente tentar elevar a sensação de segurança na cidade de São Paulo, as polícias Civil, Militar e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) se uniram nesta segunda-feira e lançaram uma ação que visa reforçar o policiamento e tentar reduzir os crimes. Inicialmente ela será concentrada na zona sul da cidade de São Paulo.

Segundo o governo estadual, entre os principais alvos da operação estão os criminosos que usam as motos para cometer roubos e furtos. Para poder monitorar os locais mais visados, mapeados a partir dos dados de boletins de ocorrência registrados na delegacia eletrônica, um efetivo específico de 440 homens foram às ruas, além das equipes que já fazem o patrulhamento de forma rotineira.

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Dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) indicam alta na criminalidade da cidade de São Paulo no comparativo de janeiro deste ano com igual período de 2021, estes, os dados mais recentes disponíveis. Os roubos em geral aumentaram 10%, passando de 10.739 para 11.846; e os furtos avançaram 23,4% (de 13.148 para 16.231). Outro índice criminal que apresentou significativo avanço no primeiro mês do ano foram os de furtos de veículos (de 2.323 para 2.817, numa alta de 21%).

Um dos itens mais roubados e furtados pelos criminosos é o aparelho celular, conforme mostrou reportagem da Vejinha em fevereiro deste ano, que mapeou os locais onde esse tipo de crime mais acontece.