Bruno Covas culpa Tribunal de Contas e desiste de vender Anhembi
Em vez de privatizar, prefeitura vai anunciar a concessão dos espaços, que incluem Sambódromo e Palácio das Convenções
O prefeito Bruno Covas vai anunciar nas próximas semanas uma mudança no modelo de negócios da desestatização do Complexo do Anhembi, uma das promessas de campanha do ex-prefeito João Doria. Em vez de vender o Sambódromo, o Pavilhão de Exposições e o Palácio das Convenções, que estão distribuídos em uma área de 400 000 metros quadrados, a ideia é conceder a gestão dos espaços por um período a ser definido.
“A gente ficou discutindo por muito tempo com o TCM o valor da privatização e não chegou a um ponto comum. Agora vamos adaptar os modelos para algo que possamos levar adiante”, afirma o prefeito, pré-candidato à reeleição. As regras deverão ser as mesmas de antes, como a disponibilização do Sambódromo para as escolas de samba durante o carnaval.
Em fevereiro do ano passado, o Tribunal de Contas do Município não aceitou o valor mínimo proposto pela prefeitura, que era de 1 bilhão de reais.