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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Saulo Yassuda
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Bares de vinho ganham nova vocação durante a pandemia

Endereços, que passaram a entregar a bebida em casa, montam combos e têm interação com a clientela à distâcia

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h09 - Publicado em 10 jul 2020, 06h00

Dava gosto de ver o movimento no Elevado Bar. As horas avançavam e o pessoal esvaziava garrafas de vinho que normalmente não bebiam em casa. Veio a pandemia e tudo parou. O sócio Leandro Mattiuz decidiu levar o bar para a residência da clientela. Se antes o foco estava no salão, nesses novos tempos muitos wine bars ganharam nova função: o de loja a distância, e com bastante curadoria.

O Elevado Bar vende onze “bags”, ou kits de rótulos, cujos preços variam de R$ 167,00 a R$ 497,00, mais o frete. Um deles é o chamado de #11, ou brancos sul, que traz um representante argentino, um chileno e um nacional, por R$ 198,00. Os pedidos são feitos por WhatsApp ou via Instagram, e, não raro, tem cliente tirando dúvida do que escolher.

Na Sede261 foi parecido. Antes, quem chegava à casa de Pinheiros encontrava sempre uma seleção de opções que variava toda semana. sem oferecer atualmente taças no local, as sócias Cassia Campos e Daniela Bravin intensificaram as entregas.

Combo de garrafa e taça: opção do Vai de Vinho (Divulgação/Divulgação)

Além de manterem o clube mensal de vinhos, que tocam desde 2015, passaram a levar garrafas quase diariamente às moradas dos clientes da capital, às vezes até para solicitações feitas no mesmo dia. As etiquetas são unidas por temáticas como sudoeste da França, argentinos que não malbec, blends chilenos… “A ideia é propor temas variados sempre, que podem versar sobre uvas, solos, estilos…”, diz Cassia.

No Vai de Vinho, no Campo Belo, a experiência ganha um toque maior de interação e segue mesmo com a autorização da reabertura. A proprietária Dani Scarpelli vende um kit com a garrafa mais um petisquinho e uma taça por R$ 98,00. A cada quinze dias, faz uma degustação guiada por live sobre a pedida. “É uma oportunidade de estar junto com os clientes, que falavam que estavam com saudade de tomar um vinho comigo lá”, afirma.

Aberto em agosto passado, o Gino Wine Bar não existe mais como bar, ao menos por enquanto. “Deixamos o ponto comercial por falta de acordo com o proprietário”, explica o sócio Gianluca Zucco.

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Enquanto não reabre em outro imóvel, o italiano toca o projeto Gino a Casa, em que seleciona toda semana cerca de vinte variedades para a comercialização. “Vendemos sem caixas ou combos, de modo a não impor barreiras de gasto para os clientes, sobretudo nesta época”, diz.

 

SERVIÇO

Elevado Bar > A casa dispõe no Instagram (@elevado_bar) as opções de kits. Pedidos por inbox ou por WhatsApp (tel. 51 9296-6667).

Gino a Casa > Gianluca Zucco envia aos interessados a lista com a seleção da semana por WhatsApp (tel. 98196-9016).

Sede261 > O bar publica no instagram (@sede261) as opções de vinhos da vez, unidos por um tema. Encomendas por WhatsApp (tel. 94507-3118).

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Vai de Vinho > A cada quinzena, é vendido um kit, combinado a uma live por instagram (@vaidevinhoboteco).

+ Encontre diferentes opções de rótulos em sites como Evino, Vinho Fácil e Wine

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