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“Arap”: Elias Andreato apresenta sua visão sobre Fauzi em solo

O ator faz sessões gratuitas na Galeria Olido do monólogo em homenagem ao ator que deixou a cena no auge para dar espaço ao grande diretor

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 15 fev 2019, 12h54 - Publicado em 15 fev 2019, 12h42

No fim dos anos 60, o ator Fauzi Arap (1938-2013) desistiu no palco. Ganhou experiência em montagens do Teatro Oficina, fez sucesso ao lado de Nelson Xavier na peça Dois Perdidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos, filmou O Padre e a Moça, do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e se cansou… O jovem e promissor intérprete, perto dos 30 anos, deixou o seu lugar na cena para ser o criador de cenas. Transformou Tônia Carrero na prostituta de Navalha na Carne, de Plínio, idealizou os principais shows de Maria Bethânia e, assim, foi até o fim da vida, em 2013, como um dos maiores diretores do teatro brasileiro de todos os tempos.

+ Leia sobre “Peça do Casamento”.

O ator Elias Andreato, amigo desde o fim da década de 70, leva agora ao palco sua visão sobre Fauzi. O monólogo Arap, com roteiro, direção e atuação de Elias, ganha apresentações nesta sexta (15) e sábado (16), às 20h, e domingo (17), às 19h, na Galeria Olido, na Avenida São João, 473, com entrada franca. Os ingressos são distribuídos uma hora antes.

+ Cássia Kis no solo “Meu Quintal É Maior do que o Mundo”.

Logo depois da morte de Fauzi, Elias recebeu da família dele o seu caderno de notas e o computador com todos os arquivos. A dramaturgia foi construída inspirada nessas ideias para mostrar como o artista questiona o tempo o papel da palavra. Fragmentos de textos de Clarice Lispector e Antonin Artaud aparecem ao lado de trechos de peças escritas pelo também dramaturgo Fauzi Arap.

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Fauzi por Elias

“Você descerrou a cortina das minhas retinas revelando segredos… E como numa longa viagem de regressão… Fui conduzido ao universo místico do teatro… Como uma deliciosa brincadeira entre Mocinhos e Bandidos. Suas palavras imantadas… Num inesquecível poema… Me revelaram um Ponto de Luz. Guardo também a lembrança da sua Rosa dos Ventos, que provocou minha
juventude… Inundando de amor meu coração nas águas profundas do Mare Nostrum e foi assim que eu passei a viver o meu grande Amor do Não. Hoje sei que só os poetas… Loucos e enfermos de alma podem brilhar tanto… É para iluminar nosso planeta toda vez que se abre um Pano de Boca.”

+ Galeria Olido – Sala Paissandu. Avenida São João, 473, centro. Sexta (15) e sábado (16), 20h; domingo (17), 19h. Grátis. Ingressos distribuídos uma hora antes. 

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