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Vírus que causa febre fatal reaparece na Bolívia

Chamado de Chapare, doença, que vitimou três pessoas na região de La Paz em 2019, é investigada por cientistas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 nov 2020, 18h12 - Publicado em 18 nov 2020, 17h23

Um estudo identificou na Bolívia a transmissão de um vírus raro e letal entre humanos. Chamado de Chapare, o patógeno vitimou três pessoas no país latino-americano em 2019. A publicação foi disponibilizada na segunda-feira (16), elaborada por pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano, o Centro Nacional de Doenças Tropicais da Bolívia e da Organização Pan-Americana de Saúde.

O microrganismo, de acordo com os autores, causa febre hemorrágica e tem sintomas semelhantes aos do ebola, podendo ser fatal. Entre os sintomas dos infectados: sangramento na gengiva, dores abdominais, vômito, erupção cutânea, febre, entre outros. A forma de transmissão ainda é estudada, mas os especialistas acreditam que pode ocorrer por fluidos corporais: sangue, urina, saliva, sêmen. Os casos de 2019 ocorreram na província de Caravani, que fica a cerca de 190 quilômetros de La Paz.

Os cientistas não descobriram ainda qual é a origem do Chapare. Ele pertence a uma família de vírus chamada de arenavírus, que costuma ser transmitido aos humanos pelo contato com roedores infectados, por meio de mordidas ou dejetos desses animais. Não se sabe, no entanto, se ele tem a mesma origem.

O primeiro registro da doença foi em 2003, na província de Chapare, 600 quilômetros de La Paz. Em 2019, um médico residente, um paramédico e um gastroenterologista pegaram o vírus depois de entrarem em contato com dois pacientes infectados. Dentre os cinco infectados, três morreram.

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O relatório aponta também que o vírus pode estar circulando na Bolívia há anos, mas os pacientes podem estar sendo diagnosticados erroneamente com doenças como a dengue. O Ministério da Saúde da Bolívia, a Organização Pan-Americana e o CDC afirmaram que estão tentando encontrar a origem do patógeno.

 

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