Prefeitura de SP afirma que irá alugar leitos de hospitais privados

Administração pagará 2 100 reais por dia para cada paciente direcionado para instituições parceiras. Saiba mais

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
4 Maio 2020, 20h10

A imagem mostra o prefeito Bruno Covas em coletiva de imprensa — Bruno Covas: prorrogação da quarentena (Governo de SP/Divulgação)

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (4) que a gestão municipal irá pagar para alugar leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria de entidades privadas da capital paulista. Na coletiva de imprensa realizada nesta tarde, o tucano divulgou ainda que o custo definido é de 2 100 reais por dia por cada leito.

Em um primeiro momento, os hospitais que entraram no acordo com a prefeitura são o da Cruz Vermelha e o da Universidade de Santo Amaro (Unisa), ambos na Zona Sul da capital paulista. A taxa de ocupação dos leitos de UTI de hospitais municipais é de 82% nesta segunda-feira (4). São Paulo conta com 20 848 casos confirmados para a Covid-19 e 1 775 mortes, segundo último levantamento.

No hospital da Cruz Vermelha são 20 leitos de UTI e 40 de enfermaria disponibilizados para a saúde pública. No da Unisa são 60 leitos de enfermaria. Covas afirmou ainda que com hospitais que a prefeitura não fechou acordo, a gestão pode requisitar leitos. “Se for o caso, a gente já tinha autorização da legislação federal, e agora, com a legislação municipal, vamos poder requisitar esse leito e, depois, discutir o quanto deve ser pago por ele”, diz ele, sobre a lei aprovada na última sexta-feira (1º) na cidade.

O prefeito afirmou que São Paulo conta com 247 hospitais privados, dos quais 140 são de pequeno porte e possuem juntos 255 leitos. Os outros 107 contabilizam, juntos, 3 970 leitos.