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Covid-19: prefeitura anuncia 555 leitos e suspende cirurgias eletivas

Unidades começam a ser entregues na próxima semana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 mar 2021, 15h00 - Publicado em 12 mar 2021, 14h50
Imagem gráfica mostra o vírus SARS-CoV-2
Imagem gráfica mostra o vírus SARS-CoV-2: já há outra variante (Pixabay/Veja SP)
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A gestão municipal vai abrir 555 leitos na capital paulista, de acordo com informação divulgada pela prefeitura durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12). A medida ocorre com o avanço das taxas de ocupação de leitos de UTI em todo o país: outra medida será a suspensão dos procedimentos eletivos na rede municipal.

Entre os endereços que ganharão novos leitos, o Hospital do M’Boi Mirim, que deve inaugurar 100 novos na segunda-feira (15); outros 20 serão entregues no Hospital Guarapiranga e mais 10 no Hospital Luiz Gonzaga, totalizando 130 leitos de UTI.

Na próxima semana, a gestão afirma que vai entregar também outros 185 leitos de enfermaria e mais 240 do mesmo tipo em hospitais-dia, modalidade de atendimento rápido, em que o paciente passa no máximo 12 horas internado.

Para ampliar o atendimento dos infectados pela doença pandêmica, a gestão Bruno Covas (PSDB) afirmou que vai lançar um editar para contratar leitos em hospitais privados, para transferir pacientes da rede pública e liberar as unidades municipais para o atendimento do coronavírus.

Nesta sexta a prefeitura divulgou também os resultados do novo inquérito sorológico, estudo que identifica a prevalência da Covid-19 na capital paulista: de acordo com os resultados, 25% dos paulistanos já tiveram o vírus. O índice foi maior em pessoas 18 a 34 anos de idade (29,4%) do que na faixa etária entre 35 e 49 (21,3%) e 65 anos ou mais (21,4%).

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SUSPENSÃO DAS AULAS

Na mesma coletiva, Bruno Covas (PSDB) divulgou que as aulas presenciais estão vetadas na capital paulista até 1º de abril, tanto na rede pública quanto na rede privada. A medida é válida a partir do dia 17 de março e, no caso da rede municipal, o recesso escolas será antecipado, assim como ocorreu nas escolas estaduais.

 

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