Governo libera 200 milhões de reais para intensificar combate à dengue

Recursos serão repassados para os 645 municípios; decreto foi assinado nesta terça-feira (6)

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 6 fev 2024, 17h45 - Publicado em 6 fev 2024, 17h39

adese-ageypti-dengue-mortes — O mosquito transmissor Aedes aegypti (Muhammad Mahdi Karim/Wikimedia Commons)

O governo de São Paulo assinou nesta terça-feira (6) um plano emergencial de combate ao Aedes aegypti — mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya — que inclui a destinação de 200 milhões de reais do tesouro estadual para os 645 municípios paulistas. O decreto foi assinado pelo governador em exercício Felício Ramuth (PSD), no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo a gestão estadual, a medida visa intensificar o suporte aos municípios no combate ao Aedes aegypti, especialmente em relação a ações em campo como a nebulização (pulverização de inseticida) e as visitas em residências.

O decreto também cria o Centro de Operações de Emergências (COE), coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), com apoio do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, outras sete secretarias do estado e a Defesa Civil. O COE realiza monitoramento em tempo real do número de casos da dengue e reúne uma série de dados sobre a doença.

Além disso, nos próximos dias, durante o Carnaval, as mídias do Metrô, CPTM e Detran irão realizar uma campanha de conscientização nas redes sociais.

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Aumento de casos de dengue

O estado de São Paulo registrou 19.243 casos de dengue nas quatro semanas de janeiro. Em 2023, no mesmo período, foram 13.033 casos.

A imunização contra a dengue começa neste mês em 11 cidades da região do Alto Tietê. A vacinação será feita com o imunizante Qdenga, adquirido pelo Ministério da Saúde.