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Primeiro paciente recebe soro anti-Covid do Instituto Butantan

Medicamento resultou em reações adequadas até o momento e deve ser aplicado em mais 29 pessoas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 nov 2021, 18h03 - Publicado em 16 nov 2021, 15h56

Pela primeira vez um paciente recebeu o soro anti-Covid desenvolvido pelo Instituto Butantan. A aplicação aconteceu na última sexta-feira (12), no Hospital do Rim. Em 12 de março, reportagem de capa da Vejinha antecipou detalhes sobre a busca do Butantan pelo soro contra o vírus.

Segundo a instituição de saúde, quem recebeu o medicamente foi um homem transplantado, de 65 anos. Ele não teve efeitos colaterais e a resposta foi considerada adequada. É importante destacar que o soro não substitui a vacina, servindo como um possível método para enfrentar a doença em pacientes já diagnosticados com ela.

O estudo ainda contará com mais 30 pacientes. Para receber o soro, eles precisam estar com sintomas leves da Covid-19, para que o medicamento aja contra o desenvolvimento de um quadro grave. Nos casos mais leves, as pessoas que receberem o remédio poderão retornar para casa em seguida. No caso do homem de 65 anos, ele seguirá tendo acompanhamento médico e será observado por 28 dias.

Segundo o Butantan, o foco do soro anti-Covid será os imunossuprimidos. “É uma contribuição do Butantan para fornecer tratamento a um público numeroso que tem dificuldades na sua imunização e, em muitos casos, não pode tomar vacina. Além disso, são pessoas bastante afetadas pela Covid-19, com uma taxa de mortalidade que pode ser superior a 65%”.

A medicação segue a lógica dos soros contra picadas de cobra, um produto que remonta à origem do instituto. Ou seja, usa o plasma de cavalos infectados com o vírus, onde existem anticorpos de combate à doença.

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Testes em hamsters mostraram uma eficácia promissora. “Tivemos uma redução importante da carga viral, preservação das estruturas pulmonares e uma diminuição muito clara nos processos inflamatórios”, explicou Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, diretora do centro de inovação do Butantan.

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