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Doria diz que vacinação para crianças começa em janeiro

Pfizer não quis negociar diretamente com tucano; CoronaVac ainda não foi aprovada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 dez 2021, 17h27 - Publicado em 28 dez 2021, 13h08

O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta terça-feira (28) que começará a vacinar as crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19 já nos próximos dias, mesmo que não haja autorização do governo federal.

“Acredito que teremos a vacina para as crianças logo no início de janeiro, com ou sem autorização do Ministério da Saúde”, disse, em um áudio distribuído pela assessoria de imprensa do governo estadual a jornalistas.

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O tucano, que é pré-candidato do PSDB à Presidência da República em, 2022, afirmou não se tratar de uma questão de formalização, mas de proteção à vida.

Só existem dois problemas a serem solucionados. A Pfizer informou negociar diretamente com o governo federal para a versão pediátrica da vacina, a única já autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser administrada nessa faixa etária. A outra é que a CoronaVac para crianças ainda não foi aprovada.

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“São Paulo vai fazer todos os esforços possíveis para a aquisição da vacina para as crianças”, afirmou Doria.

O governador disse ainda que respeita a decisão da Anvisa, porém, “está gestionando” para que a agência avalie e autorize o uso emergencial da CoronaVac, já que, segundo Doria, a vacina se mostrou eficaz, produtiva e adequada em vários países. “Inclusive aqui, na América do Sul, no Chile e no Equador, para a vacinação de crianças”, afirmou.

Queda de braço
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende recomendar que crianças de 5 a 11 anos de idade só sejam vacinadas contra a Covid-19 desde que apresentem prescrição médica e o consentimento dos pais, embora a Anvisa tenha aprovado a versão pediátrica da vacina da Pfizer desde o dia 16 de dezembro.

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A autorização dos técnicos da Anvisa foi questionada até pelo médico Marcelo Queiroga, o ministro da Saúde de Bolsonaro. O ministro impôs uma consulta pública sobre o assunto, que recebe as respostas até o dia 2 de janeiro.

Em um cartão de Natal endereçado às crianças, Carlos Lula, secretário estadual de Saúde do Maranhão e presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), disse que não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina, decisão que contraria o governo federal.

O aval da Anvisa não é, por si só, suficiente para que os estados iniciem a imunização. Ela precisa ter aval do governo federal. Se de fato o Ministério da Saúde liberar a vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 anos a 11 anos, os estados e municípios podem definir as regras para que isso seja feito, segundo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

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