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Máscaras seguem obrigatórias até o início de dezembro na capital

A flexibilização depende de condições em relação à vacinação e aos índices de disseminação e óbitos causados pela Covid-19 na cidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 nov 2021, 14h54 - Publicado em 10 nov 2021, 14h53

A prefeitura de São Paulo optou pela manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras até, pelo menos, o início de dezembro. A previsão é de que a liberação, em ambientes públicos ao ar livre, ocorra somente no dia 5 do último mês do ano.

Algumas condições precisarão ser cumpridas para que haja a flexibilização do item. Pelo menos 95% dos habitantes acima de 12 anos da capital precisam estar com o esquema vacinal completo contra a Covid-19 e os índices de contágio e óbitos pelo vírus continuem em baixa.

Em coletiva de imprensa, o secretário municipal da Saúde Edson Aparecido disse que uma nova avaliação do uso de máscara será feito no início de dezembro. O governo de São Paulo também projeta liberar o uso do item em ambientes abertos na mesma data.

A gestão estadual afirma que a medida pode ser tomada devido a queda no número de casos e óbitos causados pela Covid-19. João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, explica que a decisão depende dos indicadores da pandemia dentro do estado.

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O que dizem os especialistas

No início de outubro, quando a cidade de São Paulo pretendia remover o uso obrigatório de máscaras em ambientes ao ar livre, a Vejinha ouviu especialistas. Eles não viram vantagens consistentes na medida. O infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, destacou que não há nenhum ganho objetivo ao deixar de usar o item de proteção.

“Não vejo um ganho consistente em remover a obrigatoriedade que justifique colocar as pessoas em risco, até porque a transmissão se dá por via respiratória. Já existe uma adesão baixa [ao uso de máscaras] e você desestimulando certamente vai piorar “, explicou na ocasião.

Diretor da Fiocruz, Rodrigo Stabelli concordou com o colega, explicou que há uma “extensa subnotificação” de casos de Covid-19 e que as vacinas ainda precisam ser aprimoradas com o objetivo de erradicação do antígeno.

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“Apesar de a vacinação diminuir a transmissão, as vacinas foram idealizadas e autorizadas para diminuição de casos graves e óbitos, e não para a erradicação da transmissão viral.  Mesmo os imunizantes com essa finalidade, como o do sarampo, demoraram mais de 5 anos para controle da doença após a imunidade da totalidade da população”.

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