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Doria volta a afirmar que vacina CoronaVac estará disponível em janeiro

Segundo o governador, a projeção não se trata de um sonho, mas sim uma "realidade"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jul 2020, 11h19 - Publicado em 27 jul 2020, 10h36

João Doria, governador de São Paulo, voltou a afirmar nesta segunda-feira (27) que a vacina contra o coronavírus deve ser distribuída em massa em janeiro de 2021 de forma gratuita. Trata-se da CoronaVac, desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac.

“A quantidade necessária para iniciar a imunização da população brasileira pode ser aplicada já no início de janeiro com o SUS, com aplicação gratuita em toda população (…) A melhor notícia que poderíamos ter é a vacina”, declarou o governador em entrevista concedida à Rádio Itatiaia na manhã desta segunda-feira (27).

O governador afirmou que a CoronaVac deve ter autorização da Anvisa para distribuição até os primeiros dias de dezembro caso os testes tenham resultados concluídos com bons resultados e “há essa expectativa”.  De acordo com ele, a projeção não se trata de um sonho, mas sim uma “realidade”. “Abril do ano que vem já teremos, com toda segurança, a imunização e a tranquilidade que as pessoas poderão celebrar festas, atividades, eventos musicais ou esportivos, sem risco para sua saúde ou sua vida”, disse Doria.

Na sexta-feira (24), ele já havia afirmado em entrevista a José Luiz Datena que a vacina está garantida no Brasil caso os testes deem certo.

“Se tudo der certo, em dezembro essa produção deve começar no Instituto Butantan”, afirmou. “Você viu o que o [Donald] Trump [presidente dos Estados Unidos] fez? Uma aquisição integral das vacinas da Pfizer cuja produção nem começou ainda. Imagine a corrida que será”. “No Brasil, nós temos a segurança que o Butantan vai produzir. Não vamos importar.”

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Doações

O Instituto Butantan deve abrir um programa de solicitações de doações para dobrar a capacidade de produção da vacina. A ideia, segundo Doria, é atender a todos os brasileiros e até mesmo exportar para países vizinhos.

“Hoje iniciamos um programa de solicitação de doações para que ele possa arrecadar R$ 130 milhões e investir em equipamentos e tecnologia para aumentar a capacidade de produção, que hoje é de 120 milhões da CoronaVac. Por que aumentar a produção? Para o atendimento da totalidade de brasileiros, já que a vacina será aplicada duas vezes. Então, pretendemos dobrar para 240 milhões de vacinas para atendermos todos os brasileiros. Havendo uma segunda ou terceira vacina, o Butantan vai exportar para países vizinhos”, disse.

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