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Doria ameaça recorrer ao STF para receber doses da AstraZeneca

De acordo com as gestões estadual e municipal, o Ministério da Saúde deixou de repassar 1 milhão de vacinas destinadas à segunda dose; governo federal nega

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 set 2021, 15h44

O governador João Doria (PSDB) anunciou, nesta sexta-feira (10), que vai entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) caso não receba cerca de 1 milhão de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Segundo ele, os imunizantes seriam destinados à aplicação da segunda dose por todo o estado. Nesta quinta (9), a falta de doses dessa vacina foi sentida na capital: 51% das 468 UBSs foram afetadas. A capital tem 200 mil pessoas com a segunda dose da AstraZeneca em atraso por conta da falta do imunizante nos postos de saúde.

“O Ministério [da Saúde] deve, sim, um milhão de doses da AstraZeneca e, se não der por aquilo que representa a proporcionalidade de São Paulo e seus 645 municípios, dará por determinação do STF, porque se nós não recebermos a vacina até a próxima terça-feira, como é a promessa do Ministério da Saúde, nós ingressaremos com outra medida no Supremo”, afirmou.

Destinados à dose de reforço, a falta desses imunizantes impedem que parte da população complete o ciclo vacinal contra a Covid-19. O problema ocorre desde o início da semana e gerou um novo impasse entre as gestões estadual, municipal e o Ministério da Saúde.

Doria afirma que até esta quinta (9) o governo do estado enviou dois ofícios ao governo federal cobrando o envio da vacina que deveria ter sido repassado, de acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), mas não obteve resposta. Tanto o governo do estado como a prefeitura da capital paulista acusam o governo federal de alterar cronograma de envio e repasses de lotes, o que provoca desabastecimento dos postos do estado, principalmente os da capital.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que “não deve segunda dose de vacina Covid-19 da AstraZeneca ao estado de São Paulo”. Segundo o governo federal, o desabastecimento teria ocorrido porque o estado utilizou parte do imunizante destinado à segunda dose em aplicações de primeira dose.

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB), no entanto, negou o uso dos imunizantes da AstraZeneca para aplicação da primeira dose. “A Prefeitura de São Paulo, ela não utilizou a vacina da AstraZeneca ou de qualquer outra de segunda dose como primeira dose”, declarou.

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