Covid-19: Em São Paulo, mortes dobram em janeiro em relação a novembro

O mês de dezembro já indicava a tendência de alta; estado está com quarentena mais rígida em todas as regiões

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
26 jan 2021, 12h20

Imagem mostra UTI do Hospital das Clínicas, onde um paciente está deitado na maca e um grupo de profissionais da saúde trocam informações — Afastamentos de servidores da Saúde: quase 300 dispensas em um dia (Alexandre Battibugli/Veja SP)

A situação da Covid-19 continua preocupante no estado de São Paulo. De acordo com dados do governo estadual, o mês de janeiro já dobrou o número de mortes e novos casos da doença em comparação a novembro. Em relação ao mês de dezembro, houve alta de 15% nas internações e 11% em óbitos.

São 252.956 casos e 5.121 mortes até este dia 26. Em novembro, os números foram de 125.526 casos e 2.784 mortes. Dezembro já indicava alta: foram 220.664 casos e 4.622 mortes.

Ao anunciar medidas mais restritivas no estado, o governo de São Paulo afirmou na sexta (22) que o sistema de saúde poderia colapsar em 28 dias sem ações para barrar o avanço do coronavírus. Por isso, todas as regiões definidas pelo Plano São Paulo estão com a quarentena mais rígida.

Por pelo menos duas semanas, as regiões do estado que estão na fase laranja passarão a seguir as regras da fase vermelha das 20h às 6h em dias úteis, feriados e finais de semana. As demais áreas já estão na fase vermelha, a mais restritiva. A nova reclassificação acontece no dia 8 de fevereiro.

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Na fase laranja estão: Grande São Paulo, Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Piracicaba, Registro e São João da Boa Vista. Estão na fase vermelha as regiões de Bauru, Barretos, Marília, Franca, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté.