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Covid-19: dexametasona não deve ser usada como prevenção ao vírus, alerta médico

Membro da Sociedade Brasileira de Infectologia falou sobre as indicações da droga, primeira a ter efeitos comprovados na diminuição da mortalidade da doença

Por Agência Brasil
Atualizado em 18 jun 2020, 15h09 - Publicado em 18 jun 2020, 15h01
 (Pixabay/Divulgação)
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A Sociedade Brasileira de Infectologia considerou uma “boa nova” a divulgação de um estudo sobre a diminuição da mortalidade de pacientes com o Covid19, em 33%, a partir da utilização do corticoide dexametasona. O médico Julival Ribeiro, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, explicou o estudo preliminar realizado na da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A pesquisa comparou as reações de 2 000 pacientes, escolhidos de forma aleatória, para receber o remédio, com cerca de 4 000 pacientes que não receberam. O estudo não estudou a eficácia da droga para evitar a contaminação, nem o combate à doença para quem tem sintomas leves.

Julival Ribeiro afirma que todos aguardam ainda a publicação da pesquisa nas principais revistas médicas, mas que o medicamento já está sendo utilizado no país. O infectologista ainda diz que a droga só pode ser usada com indicação médica, já que também provoca vários efeitos colaterais.

O médico ainda aponta a necessidade da utilização de estudos de forma séria para drogas contra o coronavírus. A Sociedade Brasileira de Infectologia afirma que a dexametasona é barata e de fácil acesso em todos os lugares. Mas que deve ser utilizada em pacientes que estiverem internados com ventilação mecânica.

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