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Covid-19 atinge mais de mil alunos no primeiro mês de volta às aulas

Segundo o estado, 708 funcionários e terceirizados também foram contaminados

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 set 2021, 11h16 - Publicado em 9 set 2021, 11h10

As escolas estaduais de São Paulo registraram 1 748 de casos prováveis de coronavírus no sistema educacional, entre os dias 2 e 31 de agosto. Desse total, 1 040 são de contágio de alunos no período. Outros 651 funcionários e mais 57 trabalhadores terceirizados também foram contaminados, segundo dados da Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para a Covid-19 (Simed) criado pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

No total, foram 4 519 notificações de novos casos de Covid-19 no estado, sendo que 1 541 foram descartados; 69 foram considerados inconclusivos; e outros 1 161 ainda estão em investigação. O estado possui 3,5 milhões de alunos apenas na rede estadual.

Questionada, a prefeitura de São Paulo não divulgou o número de casos de nas escolas municipais. Em nota, disse apenas que a Secretaria Municipal de Educação segue as recomendações das autoridades de Saúde. Na capital, estão matriculados 1 480 257 de alunos. Cerca de 675,9 mil estudantes estão na rede municipal, 565,8 mil, na estadual e 238,4 mil na rede privada.

Também em nota, a secretaria estadual disse que que as informações das escolas estaduais são apenas notificações e que a classificação final sobre um determinado caso cabe à Saúde. A pasta disse ainda que o retorno presencial para as escolas está ocorrendo desde setembro do ano passado e que a decisão para essa retomada está embasada em experiências internacionais e em pesquisas que evidenciam que, seguindo os protocolos sanitários, é possível ter aulas presenciais com segurança.

Ainda de acordo com a nota, a pasta disse que as escolas estaduais já receberam R$ 25 milhões em verba do Programa Dinheiro Direto na Escola para aquisição dos itens de proteção como máscaras.

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Em entrevista ao jornal Agora, o médico infectologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo João Prats disse que não vê problemas em voltar com as aulas presenciais tanto nos ensinos fundamental e médio, como em creches. “Realmente pode ter risco de novos casos, mas é bem pequeno”, ressaltou. Segundo Prats, crianças e adolescentes dificilmente pegam Covid e quando acontece geralmente é de casos leves, a não ser que já tenham alguma comorbidade. “No entanto, caso sejam infectadas, elas podem não desenvolver a forma grave, mas podem passar o vírus para os pais e avós”, lembrou.

Para evitar contágios, Prats diz que o melhor a fazer e manter o controle e os protocolos rígidos. Ele sugeriu também que se faça triagem para identificar alguém com problema e testes rápidos em suspeitos de contaminação. “É importante também que os pais sejam os primeiros a identificar se há problemas com a criança e em caso de dúvida não mandar para escola”, enfatizou.

Outra medida para evitar novos contágios é criar cuidados específicos nas aulas, com grupos pequenos no momento de recreação e de alimentação. “A volta às aulas não é um problema, mas tem de redobrar a atenção para qualquer faixa etária”, disse. “Agora é o momento de identificar rápido quem está doente, isolar e cuidar.”

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