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Máscara PFF2: modelo se mostra o mais eficaz no mercado

Antes destinada apenas aos profissionais de saúde, a peça facial filtrante foi a melhor avaliada entre outras 227

Por Fernanda Campos Almeida
4 jun 2021, 06h00

Na iminência de uma terceira onda de Covid-19 ainda neste mês, somada à disseminação de uma nova variante do coronavírus, surgem pesquisas atualizadas sobre os tipos de equipamento de proteção mais eficientes para a população.

Um estudo conduzido pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) revelou que, apesar de serem as mais usadas pelos brasileiros, as máscaras de tecido filtram de 15% a 70% das partículas que podem conter o coronavírus. A proteção depende da quantidade de camadas (a recomendação é de duas ou três) e de como elas são produzidas. Costuras, por exemplo, criam furos grandes o bastante para que o vírus atravesse o tecido.

Ao todo, foi avaliada a eficiência de 227 modelos vendidos em lojas e farmácias pelo país. As máscaras transparentes, feitas de policarbonato, não fizeram parte do teste porque, já que não são filtrantes, não nos protegem das partículas suspensas no ar. Os modelos mais eficientes foram a PFF2 (equivalente a N95 nos Estados Unidos), com 98% de eficácia e a mais recomendada para ambientes fechados e com pouca ventilação, e as máscaras cirúrgicas, com 89%.

A imagem mostra uma gradação das máscaras em relação a eficácia de proteção. As máscaras Pff2 e N95 são as com melhor eficácia enquanto a máscara de pano é a pior, com 40%. Máscara Cirúrgica e TNT tem respectivamente 89% e 87% de eficácia de proteção.
(Arte/Veja SP)

“Se não puder comprar a PFF2, as cirúrgicas têm o melhor custo-benefício e são encontradas em qualquer farmácia”, afirma o coordenador do estudo, Paulo Artaxo. “O importante é que tenha boa vedação no rosto, não tenha válvulas (que atrapalham a superfície de filtragem) e que a pessoa frequente ambientes o mais ventilados possível.”

Em diversos anúncios de venda na internet, máscaras KN95, que seguem os padrões chineses, são divulgadas erroneamente como PFF2. “Teoricamente, a eficiência é a mesma, mas como a KN95 não é fabricada nem testada no Brasil está mais sujeita a falsificações, podendo ter falhas na eficiência de filtragem”, explica o médico infectologista do Instituto Emílio Ribas Leonardo Weissmann.

É fundamental para a proteção que a máscara não deixe brechas na lateral do rosto ou próximo ao nariz e queixo. Os elásticos de fixação da KN95, colocados atrás da orelha, não se adaptam tão bem à face quanto os da PFF2, que ficam em volta da cabeça. Elas nunca devem ser lavadas e podem ser reutilizadas entre três a sete dias.

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Criado por voluntários, o site www.pffparatodos.com traz listas de lojas virtuais que vendem a PFF2, além de dicas de como evitar fraudes.

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Publicado em VEJA São Paulo de 09 de junho de 2021, edição nº 2741

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