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China liberou mais 5,6 mil litros de insumos para a CoronaVac, diz Doria

O novo lote gerará mais 8,7 milhões de doses da vacina e se soma à matéria-prima que deve chegar ao país na quarta (3)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 fev 2021, 15h47 - Publicado em 1 fev 2021, 13h35
A imagem mostra uma ampola da CoronaVac sendo segurada por uma mão com luva sobre uma mesa. À frente, há uma agulha de aplicação da vacina.
CoronaVac: vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac (Divulgação/Veja SP)
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João Doria (PSDB) disse que a China confirmou a liberação de mais 5,6 mil litros de matéria-prima para a produção da CoronaVac. A quantia deve render 8,7 milhões de doses da vacina. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (1º).

“Acabamos de receber a informação de que o Governo da China liberou a exportação de mais 5,6 mil litros dos insumos da vacina do Butantan. Portanto, com isso, teremos mais 8,7 milhões vacinas em São Paulo, com chegada prevista até o dia 10 de fevereiro”, afirmou.

O lote, com previsão de chegada ao Brasil até o dia 10 de fevereiro, se soma ao que chegará na próxima quarta-feira, que, segundo o governo de São Paulo, já está no aeroporto de Pequim, na China. O Butantan irá produzir 8,6 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19 com a matéria-prima. 

De acordo com o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, as vacinas produzidas com o lote de matéria-prima que chega nesta semana começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 25. Com as duas cargas de insumos, a produção local deverá chegar a 600 mil doses diárias em São Paulo.

“É importante mencionar que já temos um outro pedido em andamento de 8 mil litros adicionais. A produção com esse quantitativo de matéria-prima prosseguirá muito rapidamente”, afirmou Covas. Ainda nesta semana, o Butantan e o Ministério da Saúde devem confirmar o acordo para entrega de 54 milhões de doses adicionais, além das 46 milhões já definidas em contrato.

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“Isso vai nos permitir chegar a um total de 100 milhões de doses. Nossa programação é que possamos entregar essas doses até o começo de agosto. Estamos trabalhando a todo vapor para que, rapidamente, as doses sejam produzidas assim que a matéria-prima chegar a partir de quarta-feira”, concluiu o diretor do Butantan.

 

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