Anvisa autoriza retomada de testes da vacina CoronaVac

Anúncio acaba de ser feito pela agência reguladora

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 nov 2020, 13h09 - Publicado em 11 nov 2020, 11h36
Anvisa
Anvisa: coletiva de imprensa sobre suspensão de testes da CoronaVac (Fábio Rodrigues Pozzabom/Agência Brasil/Veja SP)
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A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, anunciou que os testes da CoronaVac serão retomados no Brasil. A divulgação foi feita nesta quarta-feira (11) em nota.

“A ANVISA informa que acaba de autorizar a retomada do estudo clínico relacionado à vacina Coronavac, que tem como patrocinador o Instituto Butantan”, disse a agência.

O Instituto Butantan também divulgou nota assinada por seu diretor, Dimas Covas. “Acabamos de receber um comunicado da Anvisa autorizando a retomada dos estudos clínicos com a vacina Butantan/Sinovac. Uma excelente notícia no dia de hoje. Isso vem ao encontro com o que temos afirmado que essa é uma das vacinas mais seguras que está em desenvolvimento nesse momento. A Anvisa compreendeu nossos argumentos.  O óbito referido não tem relação com a vacina e, portanto, o estudo pode ser retomado. Esperamos nesse momento andar com esse processo o mais rapidamente possível, pois sabemos que um dia com vacina faz diferença. Nós precisamos dessa vacina o quanto antes e por isso a nossa urgência na finalização desse estudo. Então, agradeço à nossa Anvisa pela compreensão e pela rapidez com que foi autorizada a retomada dos estudos clínicos”.

Suspensão

Os testes fora suspensos pela Anvisa na noite de segunda-feira (9) após um “evento adverso grave”. Na terça-feira (11), a imprensa noticiou que o evento adverso se tratava de uma morte causada por suicídio.

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A suspensão dos testes evidenciou ainda mais o mal estar entre o governo federal e o do estado de São Paulo. O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que havia ganhado após o anúncio da paralisação.

A Anvisa, em entrevista coletiva, disse que não recebeu todas as informações sobre o caso e por isso decidiu suspender os estudos. Segundo o órgão, a decisão foi técnica. Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, foi categórico em dizer que o óbito do voluntário nada tinha a ver com a vacina. Também em coletiva, ele afirmou que enviou todos os dados à agência.

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