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Bravin entra nos eixos e apresenta menu de qualidade

Especialista em vinhos, Daniela Bravin sugere harmonizações no endereço que leva o seu sobrenome

Por Arnaldo Lorençato
Atualizado em 5 dez 2016, 16h56 - Publicado em 1 set 2012, 00h31

Antes de ter um restaurante para chamar de seu, Daniela Bravin ingressou no universo da gastronomia como sommelière. Ela trabalhou no trio de casas do chef Benny Novak — Ici Bistrô, Tappo Trattoria e 210 Diner —, nas quais organizou atraentes cartas de vinho, gerenciou o salão e adquiriu experiência administrativa. A oportunidade de se tornar empresária surgiu quando vagou o ponto antes ocupado pelo extinto Anita, atrás do Cemitério da Consolação, em Higienópolis. Nesse endereço, ela inaugurou em fevereiro o Bravin, com um sócio-investidor.

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O início foi bastante irregular, como se constatou na visita realizada em 11 de abril, ocasião em que foram provadas receitas carentes de sabor, entre elas um estrogonofe já banido do cardápio. Depois de algum tempo, a cozinha finalmente entrou nos eixos. No retorno ao charmoso salão em 20 de julho, notou-se um apuro em todos os pratos solicitados e apenas um deslize. Infelizmente, continua massudão o cuscuz paulista com salada (R$ 18,00), servido de entrada.

Para abrir a refeição, a melhor opção é a deliciosa brandade de bacalhau ao lado de torradas (R$ 22,00). Em seguida, as pedidas principais apresentam bom padrão de qualidade. De sabor intenso, o coq au vin (R$ 43,00) chega em um vigoroso molho de vinho tinto, cogumelo-de-paris e bacon guarnecido de vagem. Sobre feijão-branco com linguiça defumada, o stinco de cordeiro (R$ 68,00) é cozido até atingir a maciez ideal. Recebe ainda a companhia de couve na manteiga.

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No arremate, dê preferência ao ótimo pudim de claras banhado em baba de moça (R$ 15,00). Não há uma carta de vinhos convencional, mas uma lista de sugestões elaborada a cada semana. Além disso, a própria Daniela se encarrega de indicar as harmonizações com os pratos escolhidos. Nesse caso, pergunte o preço antes de desarrolhar a garrafa. Evitam-se assim surpresas na hora da conta.

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