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Pastel da Maria: desvendamos o mistério do bicampeão

Barraca vendeu cerca de mil unidades no dia da premiação. Descubra o ingrediente secreto usado

Por Sophia Braun
Atualizado em 14 Maio 2024, 12h02 - Publicado em 23 ago 2011, 19h27

O quitute já famoso entre os paulistanos nem sempre viveu momentos de glória. Até alguns anos atrás, pouco se sabia da pasteleira Maria Kuniko Yonaha. Desde 2009, no entanto, quando sua barraca ganhou a primeira edição do concurso O Melhor Pastel de Feira de São Paulo, organizado pela prefeitura, o vento parece soprar a seu favor.

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A marca cresceu — foi preciso sair de casa e alugar um salão para produzir os requisitados pastéis —, ganhou um ponto fixo em Pinheiros, na Zona Oeste, e o número de funcionários sob seu comando triplicou. Para engordar um pouco mais a lista de conquistas recentes, nesta última segunda (22), o Pastel da Maria foi eleito pela segunda vez o melhor da cidade. E a repercussão foi imediata.

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A procura foi tão grande no dia da premiação que o estoque da barraca acabou. Quatro novas levas precisaram ser trazidas da fábrica. Ao todo, cerca de mil pastéis foram vendidos.

VEJA SÃO PAULO conversou com Dona Maria Kuniko Yonaha para tentar descobrir o segredo de seu pastel. Confira abaixo:

VEJA SÃO PAULO — Esta é a segunda vez que o Pastel da Maria é eleito o melhor da cidade. Qual é a fórmula por trás do sucesso?
Maria Kuniko Yonaha —
Acredito que o grande acerto deste ano tenha sido uma mudança no tempero do recheio de carne. Eu substituí o gengibre por raspas de limão siciliano. Os outros ingredientes, aqueles básicos, não tem como mudar. Cebola, alho, salsinha e tomate continuaram na receita.

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VEJA SÃO PAULO — A senhora oferece cerca de trinta sabores de recheio. Qual é o preferido do público?
Maria Kuniko Yonaha —
O que mais sai é, de longe, o de carne. E acho que isso acontece com todo pasteleiro. É o carro-chefe.


VEJA SÃO PAULO — O prêmio para o primeiro colocado no concurso foram 8.000 reais. A senhora pretende investir esse dinheiro na pastelaria?
Maria Kuniko Yonaha —
Não. Eu dividi todo o dinheiro entre os funcionários. Eles são os que mais merecem.


VEJA SÃO PAULO — Quais os planos agora?
Maria Kuniko Yonaha —
Vamos abrir a marca Pastel da Maria para franquias. Já está quase tudo acertado.

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