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Em São Paulo, professores da rede estadual decidem manter greve

Manifestação começou na Paulista e foi até a República. A categoria reivindica 75,33% de equiparação salarial com demais setores de nível superior

Por Pedro Henrique Tavares
Atualizado em 1 jun 2017, 16h54 - Publicado em 30 abr 2015, 21h44
Protesto Professores Sal
Protesto Professores Sal (Pedro Henrique Tavares/)
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Em protesto que começou no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, e foi até a Praça da República no final da tarde desta quinta-feira (30), professores da rede estadual decidiram manter a greve geral. A categoria reivindica 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias de formação de nível superior. Eles também pedem melhores condições de trabalho.

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A manutenção do estado de greve foi aprovada por unanimidade nesta quinta. No entanto, o trajeto da passeata chegou a ser alvo de discórdia. A maioria dos professores decidiu seguir para a Rua da Consolação e protestar em frente à sede da Secretaria da Educação, na Praça da República. Um grupo dissidente desejava ir até a Marginal Pinheiros e impediu os dois caminhões de som de deixarem o Masp. Após nova deliberação, eles decidiram seguir a maioria e protestar no centro.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 2 000 professores participaram da manifestação. A assessoria do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirma que pelo menos 50 000 estiveram no ato. 

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Em nota à imprensa, a Secretaria da Educação diz que “cinco dos seis sindicatos que representam os professores, funcionários, supervisores e diretores da Educação de São Paulo não estão em greve porque entenderam o compromisso do Governo do Estado de manter a mesma política de valorização que garantiu aos funcionários da rede, desde 2011, aumento real de 21% (45% de aumento nominal)”. O comunicado ainda diz que “lamentar a decisão da Apeoesp de manter uma greve nitidamente contaminada por interesses incompatíveis com o momento econômico atual, que conflita com a harmonia que pauta o diálogo entre governo e professores e visa prejudicar o cotidiano de quatro milhões de alunos e de seu país”.

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A Apeoesp informou que entrou com pedido de dissídio coletivo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Uma audiência de conciliação foi agendada para a próxima quinta-feira (7), de acordo com a direção do sindicato.

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