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Tumulto marca audiência pública com professores na Assembleia

Polícia Militar teve que intervir. Professores estão em greve desde o dia 13 de março

Por Pedro Henrique Tavares
Atualizado em 1 jun 2017, 16h55 - Publicado em 22 abr 2015, 21h21

No final da tarde desta quarta-feira (22), um grupo de professores em greve entrou em confronto com policiais militares na Assembleia Legislativa de São Paulo. Eles esperavam para participar de uma audiência pública com o presidente do legislativo estadual, Fernando Capez (PSDB), e a bancada do PT. A confusão ocorreu quando alguns deles forçaram a entrada no Plenário Juscelino Kubistchek, que já teria atingido o limite máximo de lotação.

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Quando policiais tentaram evitar a entrada, houve confronto. Uma das portas de vidro do local foi quebrada e um policial ficou ferido. Segundo informações prestadas pela assessoria, ele teria machucado um dedo no atrito com um dos manifestantes. Ambos foram até o 36º Distrito Policial, na Vila Mariana, para registrar um boletim de ocorrência.

Após o ocorrido, a audiência foi iniciada, por volta das 19h. Cerca de 600 pessoas, entre parlamentares e representantes dos professores, estavam no local. Na semana passada, os docentes, em greve desde 13 de março, ocuparam durante 24 horas as galerias da Assembleia Legislativa. Eles decidiram deixar o prédio por causa da audiência pública marcada para ocorrer nesta quarta.

Protesto Professores 23 de Maio
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Exigências

Ente as reivindicações dos professores, está um reajuste de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior. Enquanto isso, o governo do estado afirma ter dado reajuste de 45% no acumulado dos últimos quatro anos. Além disso, informa que parte da categoria receberá até 10,5% de aumento de acordo com desempenho em avaliação. Não houve proposta de reajuste geral para toda a categoria.

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Segundo o sindicato, a Secretaria de Estado da Educação propôs 10,5% de aumento para apenas 10 000 professores que se saíram bem em uma prova, ignorando outros 220 000 profissionais da rede. A categoria também pede melhores condições de trabalho. Eles alegam que mais de 3 000 salas de aula foram fechadas, o que provoca superlotação. A garantia de direitos para docentes temporários também está entre as demandas dos grevistas.

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