As médicas a quem as mães entregam seus filhos
Cardiologistas pediátricas de grandes hospitais paulistanos contam como é cuidar do que há de mais precioso para uma mãe: a vida de suas crianças
Se para uma mãe já é difícil ver o filho gripado, receber a notícia de que há algo errado no coração da criança é capaz de tirar o chão de qualquer mulher. De cada 1 000 bebês nascidos vivos, sete sofrem de algum tipo de problema no órgão. A gravidade dos casos varia, mas nunca é algo fácil de ser enfrentado. Felizmente, em muitas das especialidades cardíacas São Paulo é referência internacional de excelência. O Hospital do Coração (HCor), por exemplo, tornou-se um dos principais centros do mundo em procedimentos de complexidade ímpar: os realizados nos fetos, dentro da barriga das mães.
No Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas, onde no ano passado foram feitos quinze transplantes infantis, está sendo desenvolvido um coração artificial pediátrico para ser utilizado a partir de 2014. Por trás de pesquisas de ponta, há profissionais que sacrificam a vida pessoal para se dedicar a resolver ou minimizar os dramas de milhares de famílias. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, dos 137 cardiologistas pediátricos que atuam na cidade, cinquenta são médicas. Seja na sala de exames, no acompanhamento clínico ou na mesa de cirurgia, elas se sentem de certa maneira mães desses pacientes mirins e muitas vezes também das mães deles. Nos links abaixo, as histórias de seis mulheres acostumadas a cuidar de pequenos e grandes corações.
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