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Conheça os bares mais famosos da Zona Norte

Cantareira, Mandaqui e Santana concentram bons endereços para petiscar e bebericar, como o Bar do Luiz Fernandes, conhecido por seus saborosos quitutes

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 10h37 - Publicado em 5 out 2012, 22h44
Bar do Luiz Fernandes
Bar do Luiz Fernandes (Fernando Moraes/)
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Dos clássicos petiscos feitos por Dona Idalina no Bar do Luiz Fernandes, em Santana, à animada programação de sertanejo universitário da Adega Original, no Jardim São Paulo, a Zona Norte tem opções de botequins para todos os propósitos. Esta na região, mais precisamente na Freguesia do Ó, um dos mais importantes bares da cidade, o Frangó, que destaca-se por sua carta de cervejas, com rótulos do mundo inteiro.

Confira abaixo nossa seleção e escolha o endereço que mais combina com sua turma.

Adega Original: o sertanejo universitário domina a programação na maioria das noites. Nas tardes de sábado é a vez do pagode, que embala a feijoada servida em bufê. Entre as pedidas para acompanhar o chope (Brahma) estão a maminha aperitivo, servida no ponto pedido, e a calabresa de metro, oferecidas em quatro versões — tradicional, apimentada, com ervas finas e recheada de provolone. Serve também drinques como o adega tropical, combinação de vodca e vinho branco com frutas mistas.

Aldeia da Vila: pelo palco passam grupos de MPB e pop rock (quinta a sábado) e pagode (domingo). Às quartas, jogos de futebol são exibidos no telão. Petiscos triviais servem de companhia para o chope (Brahma e Brahma Black), entre eles lula à dorée e filé aperitivo.

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Alibabar: um verdadeiro fenômeno de público no bairro, recebe gente jovem e com apetite de azaração. A mistura é um tanto excêntrica, com bandas de pop-rock tocando num ambiente de temática árabe. Há apresentação de dançarinas do ventre todas as noites. Entre as porções típicas, prove o homus (pasta de grão-de-bico).

Bar do Luiz Fernandes: a cada temporada, o boteco apresenta irresistíveis novidades. Nasceu em 2012 o 11º quitute do cardápio: o carequinha, um ovo de codorna envolto em massa de alheira e linguiça blumenau. Já o tradicional bolinho de carne, premiado pela edição especial “Comer & Beber” como o melhor da cidade, é servido ali desde 1970. Caracteriza-se pelo tempero marcante, no qual entram orégano, noz-moscada, manjericão e pimenta dedo-de-moça.

 

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Bar Brahma Aeroclube: um monomotor Piper Cherokee pendurado no teto estrela a decoração da filial do Bar Brahma na Zona Norte. A localização da casa é curiosa: dentro de um hangar do Aeroclube de São Paulo, no Campo de Marte. Durante o dia, pode-se até avistar os aviões pousando e decolando na pista enquanto se beberica um chope (Brahma). Como na matriz do centro, rolam ali shows de estilos variados, como samba, rock e MPB. Boa escolha no menu é o pagode da alaíde, sequinhos rissoles recheados de carne-seca.

Bar do Milton: sSócio também do Bar do Nico, no Ipiranga, Milton Di Francesco levou seu know-how para a Zona Norte. Criou em Santana um pizza-bar, alojado num imóvel de esquina de decoração sóbria. Além de sessenta coberturas para os discos de massa, encontram-se no cardápio os mesmos deliciosos canapés do endereço do Ipiranga, montados no pão preto com frios e embutidos. Para beber, a melhor pedida é o chope (Brahma), extraído na caldeireta. Arremate a noite com uma das pizzas com cobertura doce, a exemplo da de chocolate e morango, a campeã de pedidos.

Bar do Plinio
Bar do Plinio ()
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Bar do Plínio: aberto pelo paulistano Paulo Plinio Nani em 1980, o endereço ganhou destaque no roteiro gastronômico por investir na variedade de peixes e frutos do mar (são mais de 45 espécies), muitos deles pescados pelo próprio dono em regulares viagens ao Amazonas e ao Pantanal. Servidos com picles, alcaparra, azeitona e palmito, os trios são as porções de maior saída. O amazônico reúne aruanã e tucunaré fritos mais pirarucu grelhado; e o à pantaneira, pintado, dourado e pacu. Chope (Brahma) e cervejas como a Original acompanham bem as pedidas.

Caetano’s Bar: cinco irmãos catarinenses formam a sociedade que administra a casa, uma das pioneiras neste pedaço hoje bem agitado da Avenida Engenheiro Caetano Álvares. Muitas turmas de amigos tomam conta das mesas e atacam bolinhos como o bem montado, com dois discos de berinjela empanados e recheados de carne moída, mussarela e tomate seco. Na hora de bebericar, dividem a preferência o chope (Brahma; claro e black) e as cervejas nacionais e importadas, como a alemã de trigo Franziskaner. O grupo administra ainda o Santa Cana e Villa Caetano’s, na mesma avenida, e o Cruzeiro’s Bar, na Barra Funda.

Cervejaria do Luiz Fernandes: inaugurada em 1992 pelo mesmo dono do Bar do Luiz Fernandes, próximo dali, a casa recebeu uma boa injeção de ânimo no ano passado. Uma grande reforma renovou o salão, agora com clima de boteco arrumadinho. Para abrir os trabalhos, dê uma olhada no balcão de acepipes, com itens como salsichão, lombo defumado, jiló, linguiça picante e moela de frango ao vinagrete. Serve ainda os célebres salgados da dona Idalina, mulher do proprietário, Luiz Fernandes. Um deles, batizado de delícia portuguesa, é um bolinho preparado com bacalhau, arroz integral, brócolis, azeitona preta e manjericão. Para bebericar, há chope (Brahma), cervejas e caipirinhas, a exemplo da verde e amarelo, combinação de maracujá e limão-galego em copo alto.

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Frangó
Frangó ()

Frangó: foi um dos primeiros endereços a apresentar aos paulistanos cervejas belgas, holandesas e checas. Seus freezers guardam 450 rótulos, entre eles a belga Duvel Tripel Hop, e os chopes especiais, como o também belga Delirium Tremens. Não deixe de pedir as minicoxinhas de frango com catupiry.

Mercearia ZN: foi o primeiro endereço a apostar no conceito de boteco chique na Zona Norte. Bem tirado, o chope (Brahma) faz companhia a porções como a carne-seca desfiada com purê de mandioquinha.

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Mercearia ZN
Mercearia ZN ()

Terra Nova Cachaçaria: ponto de encontro na Zona Norte, possui uma respeitável carta de aguardentes. São mais de 500 opções, procedentes de dezesseis estados, colecionadas pelo casal-proprietário, Heinz Schmitz e Lola. Eles também fabricam infusões, destacadas na seção cachaças especiais, como as de figo, amêndoas e carapiá com mel. Para comer, prove os defumados da casa, caso do patê de tainha e da língua bovina. Nas noites de sexta e sábado, há apresentações de MPB no esquema voz e violão.

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