Bar do Luiz Fernandes

Resenha por Saulo Yassuda

Este é um dos maiores patrimônios botequeiros paulistanos. Nasceu como uma venda de secos e molhados e virou bar em 1970 nas mãos do casal Luiz e Idalina Fernandes. Pouco a pouco, cresceu em tamanho e virou o fenômeno de público que é hoje, com as mesinhas de aço e as banquetas de plástico constantemente ocupadas. Os petiscos de primeira são parte da razão do sucesso, em exemplos como o bolinho de carne de gostosa crostinha (R$ 11,00 o grande), o carequinha (ovo de codorna envolto em linguiça blumenau e alheira numa pocinha de azeite e de molho inglês; R$ 10,00) e o surpresa da dona idalina (de carne, muçarela, berinjela e tomate seco e manjericão; R$ 11,00). O balcão de acepipes dali é um dos melhores da cidade, se não o melhor, com os itens expostos na vitrine, entre eles morcela (R$ 12,00), roll mop (sardinha enrolada; R$ 5,00), erva-doce in natura (R$ 2,00) e moela (R$ 5,00). Toda sexta-feira no almoço, o anfitrião Luiz Eduardo Fernandes, filho dos fundadores, serve um prato do dia, que costuma sair no capricho. Lubrificam a garganta cervejas em garrafa de 600 mililitros (desde R$ 17,00). Cada vez melhor, a caipirinha merece ser pedida na versão com a cachaça baiana Serra das Almas (R$ 36,00, com caju, tangerina e limão-cravo).

Informações checadas entre julho e agosto de 2024.

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