Caetano’s Bar

Resenha por Saulo Yassuda

Velho conhecido dos moradores da Zona Norte, o Caetano’s Bar não quer parar no tempo. O imenso salão avarandado ficou fechado por onze dias entre abril e maio para uma reforma geral, durante a qual ganhou mais aparelhos de ar-condicionado e um novo balcão. Toda essa mudança culminou no lançamento de uma carta de coquetéis que tem atraído as atenções do público, mais acostumado aos tradicionais chope (desde R$ 10,90, durante a semana) e cerveja em garrafa de 600 mililitros (a partir de R$ 17,00). Sim, sempre houve drinques na casa, mas dessa vez a nova lista traz oito pedidas autorais, de pegada atualizada e a maioria fácil de tomar, pensadas pelo consultor Marco De la Roche. A espuma de gengibre, aquela do moscow mule brasileiro, felizmente fluida e não o “chantili” de muitos bares, cobre misturas como a varadero (saquê, hortelã, xaropes de cranberry e de hibisco; R$ 38,90). Quase uma caipirinha, o quero quero (R$ 33,90), de cachaça branca, limão-taiti e xarope de rapadura com maracujá, com muito gelo britado, valoriza o sabor das frutas. Outra boa surpresa é a variação de boulevardier chamada nevoeiro (R$ 38,90), com uísque, Campari, vermute tinto e licor de lúpulo. Doce e amargo, é defumado à mesa com macieira. Na visita realizada, De la Roche supervisionava a equipe de bar — é torcer para que o time continue a seguir os ensinamentos do especialista. Para petiscar, os bolinhos de carne (R$ 13,00 a unidade) são saborosos. Em tempo: as novidades valem apenas na matriz.

Informações checadas em junho de 2024.