Bares investem no self-service de bebidas
Nos endereços abaixo, seja você mesmo o garçom e escolha a melhor opção para bebericar, sem intermediários
Nos botequins em que o serviço é atrapalhado, conseguir uma bebida pode ser um exercício de paciência. Por isso, os bares que estão investindo no self-service de bebidas são opção para manter o bom humor.
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Este é o caso do wine bar Bardega, no Itaim Bibi. Ali, o cliente pode encher a taça direto de máquinas italianas. No Barcearia, em Moema, o cliente escolhe nas geladeiras entre 100 rótulos de cerveja, registra a bebida na comanda e a abre. Os funcionários auxiliam com dicas.
Saiba mais sobre esses e outros endereços abaixo:
Barcearia: escolha, nas quatro geladeiras, entre 100 rótulos de cerveja. Depois de eleger a “gelada”, dirija-se ao caixa, registre a bebida na comanda, abra a garrafa e pegue um copo. Só então se sente e molhe a garganta. Na seleção que varia semanalmente, costumam pintar a clássica belga trapista Chimay Blue (R$ 24,00, 330 mililitros) e a inglesa Wexford Irish Cream Ale (R$ 16,00, 440 mililitros).
Bardega: seduz o público pela oferta de vinhos em taça, a maior do gênero na cidade. São 110 sugestões, garimpadas de vinte importadoras, quase todas ficam armazenadas em máquinas italianas Enomatic. Depois de eleger seu vinho — sommeliers estão de prontidão para eventuais dúvidas e sugestões –, o cliente deve inserir a comanda no equipamento e servir-se, escolhendo o tamanho da dose: 30, 60 ou 120 mililitros.
Bottled Dog: na happy hour, o bar do Itaim Bibi é frequentado por executivos e profissionais liberais de camisa afrouxada. Não há cardápio de cervejas físico, o que obriga os fregueses à prazerosa tarefa de escolher um dos 320 rótulos nas geladeiras. A amarguinha Punk (R$ 29,90, 330 mililitros), da Brewdog, é uma india pale ale.
Coisa Boa: uma enorme e iluminada gôndola de supermercado domina a lateral esquerda da casa. Nela, duas centenas de rótulos estão à disposição do cliente, todos com o preço colado na tampinha. É só gastar alguns minutinhos escolhendo o que se quer beber e levar diretamente à mesa. O garçom aparece em seguida com o abridor e a taça. Entre as nacionais, vale provar a Colorado Vixnu, uma imperial india pale ale feita em Ribeirão Preto. De cor âmbar, quase vermelha, leva malte e lúpulos americanos, além de rapadura.
Empório Alto dos Pinheiros: consolidou-se como um santuário da cerveja, com mais de 700 rótulos nas prateleiras. Seja para levar para casa ou para tomar no local, é o cliente quem se dirige às garrafas e escolhe a melhor opção —não há nem cardápio. Nessa caçada podem pintar opções como a Vedett IPA (R$ 25,00, 330 mililitros), uma belga com agradável amargor.
Empório Bonap: embora tenha nascido como empório, o pequeno espaço com mesas na calçada foi adotado como um bom lugar para beber e petiscar. As estantes e geladeiras, apinhadas de garrafas de cerveja, comprovam a vocação. Basta levantar-se e escolher a sua entre os100 rótulos disponíveis. Reforçam a seleção etílica sete torneiras de chope,de onde escorre o Schornstein Pilsen (R$ 7,90), fácil de tomar.