Nada Bar

(Desde 2022)

Tipos de Bares: Drinques

VejaSP:

Endereço: Rua Fradique Coutinho, 276 - São Paulo - SP ver no mapa

Telefone: (11) 991143539

Site: instagram.com/preto.cozinha

Horário:

segunda-feira 20:00 - 04:00

terça-feira - Fechado

quarta-feira - Fechado

quinta-feira 20:00 - 04:00

sexta-feira 20:00 - 04:00

sábado 20:00 - 04:00

domingo - Fechado

Informações adicionais: Couvert artístico (R$ 30,00), Lugares/Capacidade total (16), Levar vinhos (permite) (R$ 100,00)

Resenha por Saulo Yassuda

São Paulo é uma cidade pouco notívaga, mas ainda é possível encontrar lugares que fecham tarde, felizmente. Só não espere pagar pouco pelo serviço boêmio. Num boteco pé-sujo da Rua Teodoro Sampaio que encerra o expediente ao amanhecer, o preço da cerveja em garrafa ultrapassa o de muitos restaurantes chiques. É um pedágio que se paga. Não muito longe dali, num espaço quase escondido em cima do restaurante Preto, em Pinheiros, fica outro bar, mais arrumadinho, que fecha às 4h de quinta a sábado, tem DJ de sexta e sábado e também cobra seu valor. É o Nada, o tema desta crítica. Por lá, uma água mineral nacional sai a R$ 14,00, o couvert artístico sugerido de R$ 30,00, e os coquetéis da carta custam entre R$ 54,00 e R$ 67,00 (uma exceção é o daiquiri, por R$ 44,00). Vale ressaltar, entretanto, que essas bebidas, criadas pelo bartender Chris Carijó e executadas no dia a dia por Fatinha Afonso, levam ingredientes de qualidade, parte deles produções da chef-bartender da casa Dida Teodoro, e tudo é servido em um ambiente micro mas muito bem montado, de decoração tropical exuberante e azulejos verdes nas paredes apinhadas de telas e plantas. Uma ótima mistura para bebericar é a sebastião (R$ 67,00), de cachaças envelhecida em castanheira, carvalho americano e amburana, vermute tinto, licor de jabuticaba e vinagre de jerez, que deixa um agradável acidinho na garganta. O chamado ver muito para ver bem (R$ 57,00), que leva vermute tinto de jerez, vermutes branco e seco, óleo sacharum de laranja-baía e limão-siciliano, vem com uma ótima laranjinha kinkan em calda (mais um ponto para Dida, que elabora o doce). Precisa de ajustes o miserê (R$ 64,00), de gim Hendricks com infusão de azeite de dendê, vermute seco com noz-moscada, solução salina e camarão seco para enfeitar, num resultado salgado demais. O cardápio de petiscos, que no projeto inicial do bar seria exclusivo desse espaço, lista em sua maioria acepipes vindos do restaurante onde está abrigado, do mesmo proprietário, o chef Rodrigo Freire. E isso não é um problema, já que há delícias como o camarão macio em massa de mandioca e cobertura de flocos de tapioca crocantes (R$ 44,00 a unidade).

Informações checadas em novembro de 2023.

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