Jaffa

Resenha por Fernanda Campos Almeida

As duas mesinhas disponíveis, quase coladas, do Jaffa estão ficando cada vez mais disputadas. Aberta em agosto do ano passado, inicialmente voltada mais ao delivery, a lanchonete se dedica à cozinha de Israel. Atrás do balcãozinho, o empresário Marcel Souza, que deixou o trabalho como importador de eletrônicos para se aventurar no mundo gastronômico, comanda a cozinha à vista, de 6 metros quadrados. O menu, enxuto, oferece delícias do Oriente Médio que o dono aprendeu a preparar durante o ano que viveu em Israel e em constantes visitas à região. O homus sedoso (R$ 25,00) é uma das estrelas. A pasta de grão-de-bico é regada de azeite e salpicada de cominho, páprica doce e salsinha na companhia de pão pita. Por mais R$ 10,00, prova-se a versão incrementada de cogumelo portobello e cebola caramelada. Tão bom quanto, o faláfel (R$ 18,00, seis unidades; R$ 34,00, doze) tem casquinha crocante e interior macio e verdinho pelo acréscimo de salsa. Esses bolinhos de grão-de-bico ficam ainda mais apetitosos quando mergulhados no trio de molhos da casa: de tahine (pasta de gergelim), de salsa com pimenta jalapeño e de manga, picante e agridoce. Para refrescar, tem saladinha de tomate e pepino picados (R$ 8,00 a pequena). Se quiser provar um pouco de tudo, há um combo dessas pedidas mais picles e azeitonas (R$ 55,00 ou R$ 65,00) e também um sanduíche completão (R$ 34,00). Diferentemente da maioria dos estabelecimentos veganos, que servem opções sem ingredientes de origem animal, o espaço não tem nenhum indicativo dessa prática, que é seguida. Um porém: o Jaffa não tem nenhuma sobremesa, mas o dono promete lançar no futuro.

Informações checadas em maio de 2022.