Chef Rouge

Resenha por Arnaldo Lorençato

Nascido como um bistrô no interior do MorumbiShopping e com uma notável evolução ao longo dos anos, o Chef Rouge teve sempre no comando a restauratrice e chef Vanessa Fiuza Cussiol, formada pela Le Cordon Bleu de Paris. Para o dia a dia dos fogões, ela tem alternado profissionais gabaritados. Desde 2018, conta ainda com serviços internacionais. Primeiro, contratou a assessoria da Ducasse Conseil, área de consultoria e desenvolvimento da holding Ducasse Paris. Hoje, quem faz esse trabalho de elaboração de receitas a distância é Adeline Robert, que trabalhou no grupo sediado na capital francesa. A consistência do chef­executivo Erick Grossi, desde novembro, elevou a qualidade e coloca o restaurante novamente no pódio — foi ganhador outras quatro vezes, em 2014, 2015, 2018 e 2019. Uma rota de clássicos executados com leveza garante uma ótima refeição. Com complemento perfeito de salada de endívias, o suflê de queijo sol com lardo de colonnata (R$ 81,00) é de deixar saudade. O filé­mignon aos três molhos é um mix que reúne os tradicionais poivre, mostarda e queijo com finas fatias de cogumelo cru e um estupendo mil­folhas de batata gratinada (R$ 165,00) — sim, detalhes como as guarnições contam muito. A espetacular coxa de pato cozida lentamente com azeitona siciliana e batata fondant tem a pele dourada e o picante da pimenta­do­reino (R$ 199,00). Arrematar com a melhor tarte tatin (R$ 45,00) da cidade, que chega com sorvete de baunilha, é a certeza de ter feito uma refeição memorável. Aliás, que só fica completa com café e os ótimos macarons da casa (R$ 17,00).

Informações checadas entre julho e agosto de 2024.