Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda Por Saulo Yassuda O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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São Paulo tem dois novos ‘buracos’

Estabelecimentos com o mesmo nome, mas propostas diferentes, abriram recentemente na capital

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 15h15 - Publicado em 11 fev 2017, 17h35
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  • Dois “buracos” foram abertos recentemente na cidade.

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    Não, não estou falando mal de nenhum estabelecimento. O nome deles é Buraco mesmo. Que culpa eu tenho?

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    O mais engraçado é que um não tem nada a ver com o outro — são lugares independentes. Só foram inaugurados na mesma época. E com o mesmo nome. Mas pertencem a donos diferentes, se localizam em bairros diferentes e têm propostas diferentes.

    Saiba mais detalhes sobre cada um dos endereços recém-abertos abaixo. (Divido-os em “1” e “2” por questões didáticas.)

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    1. No centro, temos o bar Buraco. Curti a localização: fica em cima de uma loja de perucas na Vila Buarque (Rua Cesário Mota Júnior, 281), perto do café Beluga. É tocado por uma dupla de amigos, Dida Louvise e Pedro Marques. O projeto do espaço ficou a cargo do arquiteto Rodrigo Ohtake, e a carta de drinques, do experiente bartender Márcio Silva, do Guilhotina. Os coquetéis levam chá na fórmula, caso do fitzgrey (gim com infusão de earl grey, limão-siciliano e bitter de laranja; 25 reais). Para mastigar, tem oniguiri (7 reais), bolinho de arroz japonês recheado com umê, ameixa em conserva.

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    2. O outro Buraco é uma lanchonete especializada em, adivinhe só, buraco quente. Para quem não sabe, é assim que se chama aquele quitute em que o pãozinho é preenchido de carne por um orifício. A casa, que abre só à noite, foi fundada pelos sócios do bar Pitico e fica na mesma rua, a Guaicuí (número 26), que se tornou uma das mais fervidas de Pinheiros. Além da versão tradicional, há o sanduba com recheios diferentões para comer na companhia de cervejas artesanais.

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    Conversei com os sócios dos dois estabelecimentos, que se conhecem e parecem se divertir com a coincidência. “Ninguém vai mudar de nome”, afirma Pedro Marques, do Buraco do centro. “Inclusive um dos sócios [da outra casa] veio aqui na quinta.”

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    No Buraco de Pinheiros, também tudo em paz. “A gente nem tem nome na fachada”, diz o sócio Thiego Montiel, que não tem medo de o público se confundir. “Algumas pessoas até nos chamam de Buraco Quente”

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    Ainda bem que tem espaço pra todo mundo. E aí, qual buraco vai querer conhecer primeiro?

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    Tem algum bar legal para indicar? Comente abaixo ou mande uma mensagem (saulo.yassuda@abril.com.br). Siga as novidades do blog no Instagram (@sauloy).

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