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É tipo uma biblioteca. Mas animada e de garrafas de vinhos. A coleção de 96 exemplares é mutante e fica disposta em máquinas (e não em prateleiras) que conservam a bebida aberta por mais tempo. Tudo é dividido em seções — brancos, rosés, tintos leves, de médio corpo e encorpados, além de fortificados — e pode ser bebericado em doses de 30, 60 ou 120 mililitros. O líquido é extraído na taça pelo próprio cliente, que tem a ajuda de sommeliers bem treinados. Essa variedade com boa curadoria, assim como o serviço, garantiram ao Bardega o terceiro título de melhor bar de vinhos por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER. Podem aparecer opções como o branco clarinho Imperial Vin Grape Angel 2020 (R$ 7,00, R$ 14,00 e R$ 28,00 a dose), uma curiosidade da Moldávia que mescla a pouco conhecida uva feteasca alba com chardonnay, e o tinto australiano Grigori Family Reserve Cabernet Sauvignon 2018 (R$ 14,00, R$ 28,00 e R$ 56,00), da região de Coonawarra, uma pedida concentrada, mas com muito frescor para rebater. Diferentão, o Alvear Montilla-Moriles DO 3 Miradas Vino de Pueblo 2020 (R$ 18,00, R$ 36,00 e R$ 72,00), da Espanha, é um branco seco elaborado com a uva pedro ximenez, comum no jerez. Parte da clientela prefere pedir uma garrafa em vez de precisar se levantar e buscar suas taças (espumantes são oferecidos apenas em vasilhame grande). Entre as sugestões da cozinha, a vichyssoise (R$ 39,00), sopa clássica de batata e alho-poró, agrada, ainda que não precise das lascas de bacon por cima. O público se mostra um híbrido de povo do escritório, visitantes da cidade e casaizinhos em clima de encontro, que ocupam o espaço que vem sendo repaginado — ganhou espelhos em uma das paredes e novo piso na varanda. Para uma experiência diferente, o sócio Rafael Ilan mantém também o Bocca Nera (Rua Mourato Coelho, 1160, Vila Madalena, ☎ 3031-5171), um rodízio de vinhos.
Informações checadas entre agosto e setembro de 2023.