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Classificada para Tóquio, Stephanie Balduccini recebe passaporte olímpico

A nadadora de apenas 16 anos conquistou vaga olímpica no revezamento 4 por 100 metros nado livre feminino

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 jun 2021, 12h43

Stephanie Balduccini conquistou vaga olímpica no revezamento 4 por 100 metros nado livre feminino e recebeu nesta semana seu passaporte olímpico. Aos 16 anos, ela é a mais jovem atleta da equipe olímpica da natação brasileira desde Ricardo Prado, que competiu nos Jogos de Moscou em 1980. Na época, Prado nadou os 400 metros medley com 15 anos.

A placa simbólica do Comitê Olímpico Brasileiro e da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos foi entregue para a Stephanie e seu treinador. A jovem fez o terceiro melhor tempo na seletiva aquática, realizada no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Assim, conseguiu participação no grupo de revezamento 4 por 100 metros, que nadou junto e fez o tempo final.

Desde então, ela esperava o fechamento da janela de seletivas pelo mundo. Na última sexta (4), a FINA (Federação Internacional de Natação) formalizou a convocação oficial do Brasil.

A imagem mostra Stephanie discursando com um microfone junto de outras três pessoas, todas de máscara, em área externa do clube Paineiras.
Vaga garantida: Stephanie no evento que recebeu seu passaporte olímpico, no clube Paineiras (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Stephanie fez parte da reportagem de capa de VEJA SÃO PAULO sobre a preparação dos atletas para os jogos de Tóquio. Ao relembrar da seletiva, contou que o clima não era dos melhores.

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“Na seletiva era todo mundo mais velho do que eu. Estava um clima difícil, uma situação desconfortável, ninguém me olhava nos olhos nem me levava muito a sério. Fiquei com a minha mãe, que é meu porto seguro”, relata a nadadora.

A imagem mostra Stephanie e outras pessoas com uniforme do Paineiras em uma academia, todos de máscara e braços cruzados
Paineiras: competidora desde os 7 anos, Stephanie conta com a ajuda dos treinadores do clube (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Em entrevista ao repórter Sérgio Quintella, ela conta que a parada da pandemia foi um momento difícil, principalmente para manter a forma física.

“Eu não tenho piscina em casa para treinar. Perdi o contato com a água e tive que correr, o que é um aeróbio completamente diferente. Foi difícil acostumar, e eu não consegui. Acabei engordando no período porque não fazia nem metade do esporte que eu praticava anteriormente”, relata.

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Stephanie diz que, por outro lado, foi um período de crescimento pessoal. “Consegui amadurecer bastante. A pandemia acabou me fortalecendo também. Até porque, se a seletiva tivesse sido em 2020, eu não teria o resultado que consegui hoje, em 2021.  Mas foi muito difícil sair da estaca zero e voltar ao nível anterior”.

Abaixo, assista a entrevista com Stephanie na integra.

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