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Mais Sesc na Zona Norte: os planos da nova unidade em Pirituba

O diretor Danilo Santos de Mirada revela também que a entidade adquiriu um terreno na Casa Verde

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 13 dez 2021, 18h20 - Publicado em 13 dez 2021, 17h03
Imagem mostra, à esquerda, entrada de clube com moinho de vento decorativo. À direita, projeto de edifício, com "Sesc" escrito na parte superior e área verde para caminhada
À esquerda, entrada da antiga Casa de Nassau; à direita, croqui de futura unidade do Sesc (Google Maps/ Sesc SP/Veja SP)
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Antes mesmo da inauguração, a placa que sinalizava o início da construção do Sesc Pirituba, na Zona Norte, virou chamariz no mercado imobiliário da região. Panfletos de construtoras ou anúncios online usam o equipamento para alavancar o potencial de venda: “Perto de futura unidade do Sesc”.

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Em 2020, o Serviço Social do Comércio acertou a compra de um terreno que era sede da antiga Sociedade Holandesa de São Paulo, a Casa de Nassau, em Pirituba, erguida em 1929 e adquirida por imigrantes do país europeu em 1957. O moinho de vento que fica na beira da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães será mantido, assim como a sede do antigo clube: o local foi tombado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico em 2016 e deve ser restaurado pelo Sesc.

Vizinho da Casa de Nassau, a prefeitura da capital paulista concedeu uma área de aproximadamente 23 000 metros quadrados para a entidade, totalizando 47 500 metros quadrados de terreno para a futura unidade (o Parque Trianon, na Avenida Paulista, tem 48 000 metros quadrados).

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Mas é futura, mesmo. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2026.

Desenho digital mostra três edifícios, com área verde no entorno. 'Sesc' aparece escrito no topo de um deles
Croqui da futura unidade do Sesc em Pirituba (Sesc SP/Veja SP)

“Estamos na fase de estudos dos projetos complementares”, diz o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda. Segundo ele, a unidade deve ter um tamanho similar ao do Sesc Pompéia, em termos de área construída. O projeto, que está sendo elaborado pelo escritório Bloch Arquitetos Associados, ainda não foi submetido à aprovação da prefeitura. Mas, se tudo sair como o esperado, o endereço deve contar com:

  • Teatro com capacidade para 350 lugares
  • Biblioteca
  • Ginásio de esportes
  • Quadras poliesportivas, incluindo quadras de areia
  • Campo de futebol society
  •  Duas piscinas cobertas e duas descobertas
  • Comedoria (restaurante) com capacidade de 1000 refeições por dia
  • Cafeteria
  • Bicicletário
  • Garagem para 250 vagas

“Uma unidade nossa custa de 130 a 150 milhões de reais, mais ou menos”, diz o diretor sobre a previsão de investimento. Serão 35 000 metros quadrados de área construída coberta e 11 000 de área construída descoberta. “A cidade de São Paulo conta com várias unidades, mas faltam algumas áreas que precisam ser atendidas. A região toda tem uma população muito grande, com Freguesia, Pirituba e Brasilândia, são mais de 1,1 milhão de possíveis frequentadores”, comenta Danilo dos Santos.

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Até o momento, a capital paulista conta com 19 unidades do Sesc. Além de Pirituba, a Zona Norte deve ganhar nos próximos anos outra unidade. Segundo Danilo, a entidade adquiriu recentemente um terreno na Casa Verde. O diretor conta, no entanto, que ainda não há detalhes sobre o projeto ou previsão para o início das obras.

 

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