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Casa Rockambole: os bastidores do novo centro cultural da Vila Madalena

Selo musical paulistano Rockambole ocupa espaço que abrigou o Centro Cultural Rio Verde, com apresentações musicais, bar e estúdio

Por Tomás Novaes
4 mar 2022, 06h00

A Vila Madalena não é só da boemia. O lado cultural, tão tradicional no bairro, ainda tem mostrado sua veia pulsante. Depois da inauguração do Lote, no fim de 2021, outro espaço híbrido de música e entretenimento está chegando por lá: a Casa Rockambole, com estreia prometida para esta sexta (4).

O local herda o imóvel do Centro Cultural Rio Verde, que funcionou de 2007 a 2021. Apesar de ter passado por uma longa reforma, o lugar continua com a mesma estrutura. E a dinâmica se parece muito com a do antigo ocupante.

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Fundado por Kiki Vassimon e Guga Stroeter, o Rio Verde era um mix de casa de shows, estúdio para ensaios e tinha espaço aberto com bar e um coreto para apresentações ao vivo. Fechou em março de 2021, após sofrer os efeitos deletérios da pandemia.

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Com vocação muito parecida, a Casa Rockambole é tocada por sócios do selo musical e produtora multimídia paulistana homônima, fundada em 2016. É formado por Fernando Cescon, Gabriel Dantas, Luiza Gonçalves e Ygor Alexis, que, para montar o novo negócio, se uniram ao músico e empresário catarinense Felipe Machado.

Imagem mostra espaço aberto com mesas e um coreto ao fundo.
Área de atrações: para curtir um som e bebericar. (Rogerio Pallatta/Veja SP)

O fim de semana de abertura tem uma programação caprichada, com show da banda O Grilo nesta sexta (4) e do compositor Rodrigo Alarcon no sábado (5), além da volta do Samba do Sol, festa que nasceu no antigo Rio Verde e é uma ode ao samba de raiz. As rodas costumam ter convidados, e o deste domingo (6) é o DJ KL Jay, dos Racionais.

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Todos os eventos têm a obrigatoriedade de apresentação do comprovante de vacinação, e o local trabalha com lotação de 40% a 50% da normal — o complexo inteiro tem capacidade de receber até 1 000 pessoas. Os ingressos custam entre 55 e 110 reais.

Além dessa frente de apresentações musicais, que vão rolar tanto no teatro quanto no coreto, o local funciona também como bar. O público pode bebericar drinques como o bombeirinho de morango e cereja e até uma caipirinha de banana.

O centro cultural conta, ainda, com um estúdio de gravação (antes, esse espaço era só para ensaios) e um ateliê para produção audiovisual de clipes e fotos, além de uma loja de produtos dos artistas da marca — as bandas O Grilo, Dingo Bells, PLUMA, Scatolove, Flerte Flamingo e Pelados, e também dos compositores Reolamos e Stéfano Loscalzo.

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Era março de 2020 quando os sócios do Selo Rockambole conversaram com os então proprietários do Centro Cultural Rio Verde pela primeira vez. A ideia era sublocar parte do imóvel. No dia em que iam fechar o negócio, porém, as primeiras restrições do governo por causa da pandemia foram decretadas. Planos interrompidos.

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Alguns meses depois, no início de 2021, o pessoal do Rockambole recebeu a notícia de que o Rio Verde encerraria de vez. As conversas foram retomadas, e o velho desejo evoluiu para o do espaço cultural.

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O grupo chamou Felipe Machado para entrar no projeto. “Em setembro de 2021, a gente assinou o contrato e assumiu a casa oficialmente. De lá para cá, foram cinco meses trabalhando como uns condenados para colocar o lugar de pé”, conta o empresário.

Felipe afirma ainda que o desejo é manter o espírito do antigo Rio Verde. “A ideia da casa é também se integrar com a rua, o bairro. Tem muita arte acontecendo em volta, tem outros bares ali.”

O músico Guga Stroeter, um dos fundadores do Rio Verde e proprietário do imóvel, diz que uma das razões para fechar o contrato foi o carinho do pessoal do selo com o conceito original do lugar. “Eu concebi o Rio Verde como um espaço multiartes. E eles estão com a ideia de continuar isso, então estamos muito contentes.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 9 de março de 2022, edição nº 2779

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