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Bom Senso F.C. se encontra com presidente da CBF

Atletas que compõem o movimento esperam nova reunião com a entidade em duas semanas e pedem que órgão esteja disposto a lutar pelo bem do futebol no Brasil

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 15h36 - Publicado em 8 out 2013, 13h05

O Bom Senso F.C., grupo formado por cerca de 1000 jogadores de futebol, que pede mudanças na organização do esporte no país, se reuniu nesta segunda (7) com o presidente da CBF, José Maria Marin e o vice, Marco Polo del Nero. O encontro serviu para discutir as questões abordadas em um dossiê feito pelo próprios atletas durante a primeira reunião que ocorreu em setembro, em São Paulo.

+ Entenda como surgiu o movimento Bom Senso F.C.

Entre todos os membros do Bom Senso F.C. cinco deles foram escolhidos para representar os demais atletas do grupo. Paulo André, do Corinthians, o goleiro Dida, do Grêmio, Juninho Pernambucano e Cris, ambos do Vasco e o atacante Seedorf, do Botafogo, entregaram o documento aos representantes da Confederação Brasileira de Futebol.

Segundo o zagueiro do Timão, Paulo André, a CBF garantiu que irá marcar uma nova reunião com o grupo em duas semanas para discutir novamente os pontos apresentados no dossiê. “A questão principal é saber se a CBF está realmente disposta a lutar pelo bem do futebol praticado no Brasil, em todas as suas instâncias”, afirma Paulo após o encontro.

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O dossiê trata de pontos discutidos pelo grupo como o atual calendário de jogos do futebol nacional, trinta dias férias aos atletas, pré-temporada ideal para preparação, fair play financeiro, que obriga os clubes a não atrasarem salários, e representatividade nos conselhos técnicos.

Ainda Segundo Paulo, o Bom Senso F.C. continua a manter contato e ainda não há uma data prevista para um novo encontro. “Estamos nos falando por telefone e por meio de um grupo no celular, traçando as próximas ações”, conta.

Na mesma data do encontro, o grupo liberou por meio de sua página no Facebook, o dossiê entregue a CBF. O documento faz algumas comparações entre o futebol brasileiro e o europeu, por meio da quantidade de partidas que os nacionais atuam, contra o demais de fora do país. Para isso, usa o time do São Paulo como exemplo, alegando que a equipe paulistana poderia atuar em 87 partidas da temporada, no caso de chegar às finais das competições, enquanto os europeus não passam de setenta partidas.

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No dossiê questões como as consequências do excesso de jogos para os atletas, o período de folga comparado a um trabalhador brasileiro, discute a agenda lotada dos times das séries A e B diante das poucas partidas disputadas por equipes das séries C e D, traça um panorama da presença do público nos estádios do brasileiros e divulga como seria a rotinaa ideal para um clube da Série A durante o Campeonato Brasileiro:

 

 

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