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33ª Bienal de São Paulo abre na sexta (7) com mais de 600 obras

Trabalhos foram distribuídos em dezenove mostras, doze delas organizadas por artistas-curadores

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 set 2018, 13h40

A nova Bienal de Artes de São Paulo abre as portas na sexta (7), feriado da Independência do Brasil. A mostra, realizada no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, com curadoria do espanhol Gabriel Pérez-Barreiro, foi orçada em 26 milhões de reais e é composta por mais de 600 obras e 100 artistas.

Em busca de uma pluralidade maior, Pérez-Barreiro descartou nessa edição um tema que desse unidade ao conjunto exibido, além de selecionar artistas, em vez de curadores, para sua equipe. “É uma generalização, mas os artistas têm um olhar mais aberto. Não vou falar se é melhor ou pior, mas é diferente do que normalmente fazem os curadores. É uma experiência que vale a pena ser vivida”, disse o curador.

Em seu time estão o uruguaio Alejandro Cesarco, o espanhol Antonio Ballester Moreno, a argentina Claudia Fuentes, a sueca Mamma Andersson, a americana Wura-Natasha Ogunji e os brasileiros Waltercio Caldas e Sofia Borges. Eles foram responsáveis por montar exposições coletivas.

No pavilhão, há ainda doze mostras individuais, nascidas das escolhas de Pérez-Barreiro. Elas trazem a produção dos seguintes artistas: Lucia Nogueira (1950-1998), Aníbal López (1964 -2014), Feliciano Centurión (1962-1996),  Siron Franco, Denise Milan, Vania Mignone, Maria Laet, Tamar Guimarães (vídeo), Nelson Félix, Bruno Moreschi, Luiza Crosman e Alejandro Corujeira.

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UM ARQUIPÉLAGO A SER DESCOBERTO

Mostra de Antonio Ballester Moreno: instalação com cogumelos de barro cozido e pinturas (Alexandre Battibugli/Veja SP)

A expografia da 33ª edição, assinada por Álvaro Razuk, foi orientada pela ideia de arquipélago. Dessa forma, as dezenove mostras que a compõem são apresentadas como ilhas, cada uma com suas características.

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Enquanto a paulista Sofia, por exemplo, investiga o inconsciente, a alquimia e a mitologia, com obras de Tunga, Leda Catunda, Antônio Malta e Sarah Lucas; o espanhol Antonio Ballester Moreno fala de  uma experiência comum, que tem seus elementos básicos na natureza. Na mostra dele, vemos cogumelos de barro cozido, produzidos por estudantes de escolas públicas e funcionários da Fundação Bienal.

Outro elemento importante da exposição são os espaços vazios, que pontuam a transição entre as “ilhas”. Segundo Pérez-Barreiro, eles servem para não sobrecarregar o visitante.

A sensação de quietude desses “respiros” provoca, no entanto, sentimentos ambíguos. Um deles é o alívio em poder ordenar com calma com o que se vê. Outro, é a sensação de se estar alheio ao mundo, que em sua saturação de informações pode ser exaustivo, mas também pulsante. O resultado somente o visitante, com suas necessidades e experiências, poderá falar qual foi.

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