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Bienal de Artes de SP divulga segunda parte da lista de artistas

Obras dos brasileiros Leda Catunda e Vicente do Rego Monteiro e da americana Sarah Lucas integrarão a mostra

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 abr 2018, 12h47 - Publicado em 25 abr 2018, 20h00

A 33ª edição da Bienal de Artes de São Paulo, que acontece de 7 de setembro a 9 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, divulgou nesta quarta (25) novos nomes que integrarão a mostra.

Eles farão parte dos núcleos organizados pelos artistas-curadores Waltercio Caldas, Sofia Borges, Wura-Natasha Ogunji, Antonio Ballester Moreno, Claudia Fontes, Alejandro Cesarco e Mamma Anderson.

Essa relação divulgada não se trata, no entanto, da lista definitiva de participantes. A seleção final será divulgada somente em setembro.

LISTA PARCIAL DE ARTISTAS DA 33ª Bienal

1- Antônio Ballester Moreno: mostra Sentido/Comum

Friedrich Fröbel (Alemannha, 1782-1852)

Andrea Büttner (Alemanha)

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Mark Dion (Estados Unidos)

Rafael Sánchez-Mateos Paniagua (Espanha)

2- Claudia Fontes: mostra O Pássaro Lento

Roderick Hietbrink (Holanda)

Ben Rivers (Reino Unido)

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Daniel Bozhkov (Bulgária)

Elba Bairon (Bolívia)

Katrín Sigurdardóttir (Islândia)

Žilvinas Landzbergas (Lituânia)

Pablo Martín Ruiz (Argentina)

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Sebastian Castagna (Argentina)

Paola Sferco (Argentina)

3- Mamma Anderson: mostra Stargazer II (Mira Estrela II)

Henry Darger (Estados Unidos, 1892-1973)

Dick Benstsson (Suécia, 1936-1989)

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Gunvor Nelson (Suécia)

Ake Hodell (Suécia, 1919-2000)

4- Sofia Borges: mostra A Infinita história das coisas ou o fim da tragédia do um

Jennifer Tee (Holanda)

Leda Catunda (Brasil)

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Sarah Lucas (Reino Unido)

Tal Isaac Hadad (França)

5- Waltércio Caldas

Victor Hugo (França, 1802-1885)

Jorge Oteiza (Espanha, 1908-2003)

Vicente do Rego Monteiro (Brasil, 1899-1970)

6- Wura-Natasha Ogunji, mostra Sempre, Nunca

Lhola Amira (África do Sul)

Mame-Diarra Niang (França)

Nicole Vlado (Estados Unidos)

ruby onyinyechi amanze (Nigéria)

Youmna Chlala (Líbano)

Palavra do curador

O curador da 33ª edição do evento, o espanhol Gabriel Pérez-Barreiro, que também tem sob sua responsabilidade uma mostra, falou a VEJA SÃO PAULO sobre o processo de constituição da exposição artistas-curadores. Disse que cada um deles construiu com autonomia sua seleção.

Os únicos limites, explica, foram orçamento, espaço e obrigatoriedade de haver obras dos organizadores em seus próprios núcleos.

Da liberdade na seleção dos artistas, emergiram, então, modos bastantes distintos de se fazer curadoria. “Teve quem trabalhou de forma mais museológica, outros preferiram um processo mais horizontal”, conta. Essa diversidade de métodos também impacta o público que vai ter, assim, experiências muito diferentes.

Pérez-Barreiro adiantou ainda a localização das exposições. Ballester Moreno tem seu espaço no térreo. Sofia Borges no primeiro andar. Wura-Natasha, Cesarco e Cláudia, no segundo. Waltercio e Mamma Anderson ocupam o terceiro.

“Não se trata de uma transposição de papeis”

A frase acima é do carioca Waltercio Caldas. Ele acredita que o novo modelo da mostra desafia papeis já consolidados, o artista como produtor e o curador como pensador. “O que temos é uma oportunidade apresentar a partir da prática artística uma reflexão sobre a história da arte”, afirma.

 

Rodtchenko, 2004, trabalho de Waltercio Caldas (Vicente de Mello/Divulgação)

Em seu núcleo, a seleção não foi guiada por nomes, mas sim por obras. Ele procurou trabalhos que tivessem particularidades, quando analisada a produção de um artista.

O conjunto escolhido, no entanto, não possui características comuns entre si que possam edificar um único discurso. “Não quero configurar um tema, as obras têm sua individualidade”.

Sofia Borges, outra representante brasileira na exposição, adiantou algumas informações sobre a sua mostra. “Será um espaço ativo de colaboração, as investigações artísticas vão ocorrer ao longo da Bienal”.

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