Inflacionado: coxa-creme gourmet chega a custar 212% a mais que a comum
Comparamos o preço de outras comidinhas, como cachorro-quente e pipoca, em estabelecimentos badalados e outros mais simples
Optar por uma comidinha gourmet pode significar pagar mais que o dobro quando se compara a uma receita semelhante servida em estabelecimentos mais simples. No caso de uma coxa-creme, por exemplo, a diferença chega a 212%. A mesma variação ocorre quando colocamos na balança um sanduíche recheado de carne servido em dois bares.
Claro que deve se levar em conta a qualidade da matéria-prima usada na cozinha, a localização do estabelecimento – que vai determinar o valor do aluguel do ponto – e a quantidade de funcionários no atendimento, entre outros itens.
Fizemos uma comparação entre oito guloseimas amadas pelos paulistanos. Veja as diferenças de preço:
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A pipoca gourmet da marca Pipó, vendida nos empórios finos da capital, chega a custar 45 reais (200 gramas) na versão coberta com chocolate de origem belga. As mais baratas custam 25 reais (de 45 a 125 gramas). Nos cinemas, paga-se uma média de 14 reais no saquinho grande.
Em um cachorro-quente duplo, por exemplo, paga-se até 22,50 reais na Lanchonete da Cidade. Escolher uma opção semelhante, também com duas salsichas, no Charles Dog, na Zona Norte, custa menos da metade: 10,50 reais. As versões mais simples do lanche nas duas casas custam, respectivamente, 16,50 e 7,90 reais.
O famoso almoço executivo também anda ganhando versões em restaurantes finos, onde o preço engorda em cifrões. Para comer uma combinação de salada, arroz branco, feijão, batatas, banana à milanesa, couve, farofa mais uma carne no D.O.M, do chef Alex Atala, é preciso desembolsar 82 reais. O PF do Estadão, tradicional boteco do centro, custa 21 reais na versão com picadinho. Paga-se 290% a mais pela primeira opção.
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O mesmo acontece com o milk-shake, que sai por até 35 reais no General Prime Burger, enquanto na rede Hamburguinho, embora com um número menor de sabores, todos não passam de 19,90 reais.