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Os melhores veganos de São Paulo

Uma lista completa (e atualizada) de endereços testados e aprovados que deixam de lado todos os produtos de origem animal

Por Helena Galante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 10h01 - Publicado em 12 abr 2019, 07h00

Na matéria de capa da Vejinha desta semana, você confere como uma nova seleção de endereços veganos acertou a mão para atender a exigência crescente de paulistanos fãs de uma mesa sem nenhum produto de origem animal. Para escolher o seu lugar à mesa nesse banquete feito de vegetais, eis a lista das melhores pedidas veganas da cidade.

Pãozinho do amor (R$ 12,00 por seis unidades) com requeijão de castanha (R$ 5,00): combinação de sabores proposta por Alana Rox (Clayton Vieira/Rodrigo Prata/Veja SP)

Purana.co: Lugar ideal para um primeiro contato com o universo vegano. Instalado dentro do espaço aFlora, um centro de autocura urbano que tem a terapeuta Marcelle Martins como uma das fundadoras, o misto de café e restaurante foi desenvolvido em sociedade com Alana Rox, autora do best-seller Diário de uma Vegana. Da vitrine vistosa, não deixe de provar os pãezinhos do amor de mandioquinha e inhame com amaranto (R$ 12,00 por seis unidades), que ficam ainda melhores com um potinho de requeijão de castanha-de-caju (R$ 5,00). Na hora do almoço, vai bem o bali bowl (R$ 38,00), que leva grãos de feijão-vermelho e favas, quinoa, semente de girassol, folhas verdes escuras refogadas, tomate-cereja, repolho, abóbora cabotiá, tofu orgânico, três tipos de cogumelos, pastinha de avocado, molho de tahine e broto. Para reforçar a proposta de cura por meio da alimentação, shots deliciosos como o de carvão ativado com água de coco, maçã e limão (R$ 8,00) são servidos em potes de vidro que parecem saídos do laboratório de ciências. Rua Cônego Eugênio Leite, 840, Pinheiros. 

Feijão-fradinho (R$ 27,00) do Homa e moscow mule do Quincho: opções veganas (Reprodução Instagram/Divulgação)

Homa: No restaurante dos chefs José Barattino e Gilson de Almeida, as receitas (60% delas veganas) podem ser provadas numa bela mesa coletiva, em banquetas altas ou mesinhas ao ar livre na entrada. “Não usamos proteína texturizada de soja, não tentamos imitar uma feijoada sem carne”, diz Barattino. Uma das opções que deve ser pedida direto no caixa é o bowl de feijão-fradinho e arroz negro com leite de coco, pimentão, couve e vinagrete de banana (R$ 27,00). Antes, a salada vermelha de beterraba, lentilha, repolho roxo, cenoura, tomate, rabanete, molho de castanha-de-caju e abacate sai por R$ 25,00. Para beber, um chá de cidreira, gengibre e hortelã (R$ 7,00) e na saída, creme de tapioca com frutas e granola na calda de laranja (R$ 9,00 no tamanho individual ou R$ 17,00, para compartilhar). Rua Benjamim Egas, 275, Pinheiros.

Quincho: No bar-restaurante da Vila Madalena, os drinques que levariam espuma de clara de ovo, como o moscow mule (R$ 28,00), são feitos com uma versão vegetal de lecitina de soja. “O público saudável também quer tomar um bom drinque”, afirma a chef Mari Sciotti. Para acompanhar as bebidas, há boas opções de porções, como um quiabo na chapa com molho coreano de pimenta gochujang (R$ 18,00). Um dos melhores hambúrgueres veganos da cidade, feito de cogumelos, é servido aqui com alface americana, tomate, picles, cebola caramelada e maionese vegana (R$ 27,00). Rua Mourato Coelho, 1140, Vila Madalena.  

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Torta vegana (R$ 184,00) da Sweet Fit, pão na chapa (R$ 6,00) da Padoca Vegan e shake de chocolate e leite de amêndoa (R$ 30,00) do Matilda: do café à sobremesa (Reprodução Instagram/Divulgação)

Sweet Fit por Mara Mello: Premiada pelo Comer & Beber, Mara Mello investe agora na linha saudável. “Para quem fazia tudo com creme de leite e açúcar, estou mudada”, diverte-se. Sua linha convencional continua, mas são justamente os itens veganos que ela viu decolar no último ano. “Meu padrão de exigência é alto, fiz muitos testes até chegar a torta com nuts, quinoa, chia, tâmara e chocolate de excelente qualidade.” A guloseima tem recheio muito cremoso e base crocante como uma granola. Custa R$ 184,00 a versão que serve de oito a dez pessoas. As encomendas são feitas por Instagram (@sweetfitpormaramello) ou Whatsapp (95583-2319), mudança de comportamento que favoreceu o mercado.

Padoca Vegan: Dentro de um hostel no Sumarezinho, busca suprir uma lacuna matinal. “Café da manhã de padaria é uma instituição paulistana, mas quem vira vegano acabava tendo que se contentar com um pão com geleia”, acredita Renata Altheman . Na garagem e no quintal, ela e a sócia Denise Consolmagno oferecem pingado feito com leite de coco (R$ 6,00), pão na chapa com azeite (R$ 6,00), sonho (R$ 8,00) e enroladinho de feijão, no lugar da calabresa (R$ 7,00).  Rua Harmonia, 1275, Sumarezinho. 

Matilda Lanches: Vencedora do Comer & Beber, a lanchonete da chef Renata Vanzetto inclui no cardápio sandubas veganos. Mas o grande achado é de beber de canudinho e atende pelo nome de shake shake no milk baby (R$ 30,00). Leva chocolate 70% de cacau e leite de amêndoa, ficando cremoso como poucos na cidade. Rua Bela Cintra, 1541, Cerqueira César. 

Rodízio  (R$ 65,00 no almoço e R$ 72,00 no jantar) do Sushimar  e musseline com almôndegas de cogumelos (R$ 42,00) do Casa Raw: cardápio variados (Romero Cruz/Veja SP)

Sushimar Vegano: Inaugurada em dezembro de 2017, a casa nos Jardins sempre tem filas na porta. “Quem faz essa transição alimentar costuma sentir falta do ritual do japonês, por isso fiz questão que todos os itens fossem lindos”, conta a proprietária Maria Cermelli. No rodízio (R$ 65,00 no almoço e R$ 72,00 no jantar e aos sábados e feriados), os sushis cobertos por ingredientes como coco, aspargo, romã e edamame impressionam pela apresentação e acertam na combinação de sabores e texturas que agradam mesmo quem não é adepto. Não deixe de experimentar o de pimentões vermelho e amarelo descascados e confitados até ficar impressionantemente suaves. O ritual completo inclui entradinhas fritas, yakissoba e temakis. Para beber, a carta apresenta drinques e vinhos, além dos sucos naturais e chás. Alameda Campinas, 1287, Jardins.

Casa Raw: Desde novembro, o sobrado em Perdizes passou a funcionar para o jantar, quebrando outro paradigma do gênero, normalmente focado mais no almoço. Se o clima estiver ameno, é uma delícia escolher uma mesa na área aberta do piso superior para provar musseline de mandioquinha com couve escondida no meio do creme mais almôndegas de cogumelos, ragu de legumes e parmesão de castanhas (R$ 42,00). No wok (também R$ 42,00) de quinoa vermelha e branca salteada no olho de coco com abóbora, legumes e gengibre marinado, surpreende a coalhada de castanha (azedinha na medida e muito cremosa). Antes, o trio de bruschettas no pão de mandioquinha com cobertura de ervilha e queijo de macadâmia, cogumelos com molho bechamel de castanhas e a clássica de tomate com alho sai por R$ 32,00. Para a sobremesa, experimente a torta musse de chocolate sobre uma base de amêndoa e tâmara com caramelo de manteiga de amêndoa, geleia de framboesas orgânicas e mais calda de chocolate Amma (R$ 22,00). Rua Doutor Franco da Rocha, 515, Perdizes

O QUE VEM POR AÍ

PlantMade: Expoente da culinária vegana na Califórnia e espécie de celebridade no meio, o chef Matthew Kenney terá um braço paulistano ainda neste mês de abril, quando está prevista a inauguração do PlantMade, em Higienópolis. O casal Daniele e Fabio Zukerman são os responsáveis por trazer a marca para cá. “O Matthew elevou o padrão da gastronomia plant based nos Estados Unidos e acreditamos que São Paulo pedia por algo assim”, diz Daniele.  Praça Vilaboim, 111, Higienópolis. Inauguração prometida para final de abril.

EXISTE VINHO VEGANO?  No blog Vinho e Algo Mais, o especialista Marcelo Copello explica que muita gente não sabe, mas o vinho em sua versão tradicional pode conter produtos animais dado o seu processo de elaboração. Aqui ele explica como identificar se um vinho é vegano.

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