O Forno do Padeiro serve receitas clássicas portuguesas
Conjugado de restaurante e padaria, o estabelecimento demorou seis anos para ficar pronto e abriu em outubro num imóvel de quatro pavimentos
Foram seis anos até que O Forno do Padeiro ficasse pronto, em outubro. Projeto do português Victor Simões Coelho, responsável por ajudar a montar uma casa homônima e de conceito semelhante em uma cidade próxima a Lisboa, o estabelecimento paulistano começou a ser erguido em 2006, mas teve as obras interrompidas por causa de problemas financeiros. A conclusão do grandioso endereço só foi possível depois da entrada de sócios brasileiros, há pouco mais de um ano.
+ Veja o cardápio do restaurante
Trata-se de um misto de restaurante e padaria distribuído por quatro pavimentos. As refeições são servidas da adega, no subsolo, ao terraço, no topo do edifício, aonde se chega por escadas ou por elevador. Em qualquer um dos pisos de decoração, digamos, eloquente, são oferecidos clássicos portugueses preparados pelo cozinheiro Edson Antonio da Silva, ex-Antiquarius.
Embora a casa reúna bons pães de produção própria, vale a pena dispensar o caro couvert (R$ 19,00) e investir na porção de ótimos bolinhos de bacalhau (R$ 18,00, seis unidades) ou na alheira cortada na forma de aperitivo (R$ 35,00).
Entre os pratos de bacalhau, a versão à lagareiro (R$ 98,00) compõe-se de uma posta saborosa, embora não muito alta, coberta por cebola dourada e guarnecida de azeitona preta, brócolis, batata ao murro e generosa quantidade de alho. Outra pedida, a gigante paleta de cordeiro assada (R$72,00), crocante por fora e úmida por dentro, recebe a companhia de batata em cubos. Na visita realizada no dia 15, não estava disponível o leitão assado à moda da Bairrada (R$ 69,00).
Esses pratos casam bem com o tinto Quinta do Noval Maria Mansa 2007 (R$ 81,00). Para um arremate de marcante doçura, uma escolha sem erro é o pudim abade priscos (R$ 19,00). Curiosidade: a guloseima leva bacon na receita.
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